Livro
Brasília 5.0 (23 de Abril de 2010)
O escritor Gustavo Dourado lança, hoje (23), às
19h, na Biblioteca Nacional de Brasília, o livro Brasília
5.0 – Antologia de Cordel. A obra homenageia os 50 anos
de Brasília com cordéis sobre a cidade e sobre nomes
de destaque da cultura local.
A antologia foi organizada pela
vice-presidente do Sindicato dos Escritores do DF, Meireluce Fernandes.
Trata-se de uma produção independente, realizada
com o apoio dos escritores participantes, de professores, de jornalistas
e de artistas da cidade. A capa foi desenhada pelo artista plástico
Toninho de Souza.
O livro é prefaciado pelo escritor João Ferreira,
doutor em filosofia pela Universidade Antoniana de Roma (Itália),
pós-doutor em literatura portuguesa pela Universidade do
Porto (Portugal) e professor titular aposentado da Universidade
de Brasília (UnB). “Com a insistência de quem
conhece a arte pela raiz, Gustavo Dourado tornou-se figura número
um do cordel em Brasília”, destaca João Ferreira
em seu prefácio. Segundo ele, já é constante
na escrita do autor a tendência de abrir espaços
criativos para as palavras, buscando o vanguardismo e a força
maior da expressão. “Ele se coloca na esteira dos
melhores brasileiros, desde o modernismo de 1922 para cá,
com seus exemplares máximos na criatividade lexical como
Mário de Andrade, em Macunaíma, Monteiro Lobato,
em Urupês, e Guimarães Rosa em Grande Sertão:
Veredas”, observa João Ferreira.
Durante o lançamento haverá recital poético,
acompanhado por Nestor Kirjner e pelo Coral Alegria. Os presentes
irão comemorar ainda os 31 anos do Sindicato dos Escritores
do Distrito Federal. Lista dos que foram destacados em cordel
por Gustavo Dourado: Vladimir Carvalho, Neusa França, Reynaldo
Jardim, Stella Rodopoulos, Antônio Miranda, Dad Squarisi,
José Santiago Naud, Toninho de Souza, Meireluce Fernandes,
Elias Daher/Sindescritores, Emanuel Medeiros Vieira, Adison do
Amaral, Áureo Mello, Sérgio Waldeck de Carvalho,
Áurea Portilho, Terezy Godoi, Palmerinda Donato, Maria
Félix, Isolda Marinho, Roberto Klotz, Pinheirinho, Serra
Azul, Vânia Diniz, Rômulo Marinho, Dinorá Couto,Leon
Szklarowsky, Carlos Porfírio, Jorge Amâncio, Antônio
Temóteo, Eileen Guedes, Clotilde Chaparro, Gilma Limongi,
Jupyra Ghedini, Márcia Oliveira, Eliana Alves de Campos,
Luiz Dias Bahia, Nina Tubino, Madellon, Maria de Lourdes Torres
de Almeida Fonseca, Shirlene Morais Rodopoulos, Nestor Kirjner/Coral
Alegria, João Ferreira, Ronaldo Mousinho/ALT, José
Carlos Ferreira Brito, Luci Afonso, Roberley Antônio, Ildefonso
Sambaíba, Roberley Antônio, Anabe Lopes, Nazareth
Tunholi, Paccelli Zahler e Luiz Martins*.E em memória de
Cassiano Nunes, Ernesto Silva, Oliveira Bastos e Paulo Tovar.
Fonte: Secretaria de Cultura
Fonte: www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=278322
Brasília
em cordel (23 de Abril de 2010)
"Brasília tem todo um processo histórico, mitológico,
onírico". É o que o autor do livro Brasília
5.0 - antologia de cordel, Gustavo Dourado, destaca sobre o cinquentenário
da capital federal, celebrado em cordéis de sua autoria,
que contam a história de artistas, pensadores e jornalistas
apaixonados pela cidade. Defini-la a partir das experiências
de gente profundamente envolvida com Brasília custou a
Dourado dias de muito trabalho. "Fiquei escrevendo de manhã,
de tarde e à noite durante três meses. Passava pra
cada um, que dizia, 'tira isso, inclui isso'. Tem caráter
biográfico e de pesquisa", explica o escritor sobre
a composição dos textos.
O livro será lançado
hoje, a partir das 19h, no auditório da Biblioteca Nacional
de Brasília (ao lado da Rodoviária). Cinquenta nomes
da cultura local, entre eles Vladimir Carvalho, Reynaldo Jardim
e Paulo Tovar, sintetizam o legado imaterial da ainda jovem capital
brasileira.
Baiano de Ibititá, região
da Chapada Diamantina, o escritor de 49 anos soma 13 livros publicados,
considerando Brasília 5.0, e disponibiliza toda a sua produção
literária para download gratuito na internet, em www.gustavodourado.com.br.
Além dos volumes, mais de mil cordéis estão
disponíveis para leitura.
Gustavo Dourado foi alfabetizado
aos 3 anos, por meio de cordéis e da Bíblia. Ele
se recorda com carinho do primeiro cordel lido, Juvenal e o dragão,
de Leandro Gomes de Barros. Ainda criança, antes de completar
15 anos e se mudar para Brasília, ele também escrevia
cartas para pessoas analfabetas. "Aquilo que é visto
em Central do Brasil aconteceu comigo", destaca. Na escrita
dos textos do novo livro, procurou mesclar poesia popular e erudita.
"Considero esse cordel, apesar da influência nordestina,
um cordel brasiliense. Pego coisas de Goiás, Minas, da
Tropicália, dos modernistas, dos concretistas", comenta.
Em vez de celebrar a arquitetura,
tema recorrente nas homenagens, o cordelista usou arte popular
para resumir um pouco da sua experiência com a cidade e
biografar figuras importantes que participaram da edificação
cultural de Brasília. Estudante da UnB nos anos 1970, Dourado
diz que ajudou a criar o Centro Acadêmico do curso de Letras
e participou da acolhida às bandas de rock no início
dos anos 1980.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/04/23/diversaoearte,i=188181/BRASILIA%2BEM%2BCORDEL.shtml
Oficina
de teatro da Costa Sul na 7ª Vivação em Barra
do Una (14 de Setembro de 2009)
A oficina de teatro da Costa Sul participou da 7ª Vivação
em Barra do Una com a performance "Cordel com cidadania,
arte & educação". É teatro de rua,
do povo, numa linguagem que todos entendem e participam.
Participaram os alunos: Lucas Munhoz de Souza e Cristina Alves
dos Santos
Texto: Inspirado nas obras do poeta
Gustavo Dourado Adaptação: Ana Maria Sierra Marques
- monitora cultural
Fonte: www.alnorte.org.br/index.cfm?fuseaction=noticias&id=187
(Editoria AlNorte)
ABC
de Vladimir Carvalho + Pedras na Lua e Pelejas no Planalto
O poeta Gustavo Dourado lança, no próximo sábado
(22) o livro "ABC de Vladimir Carvalho", em evento que
acontece às 17h no Hotel Nacional de Brasília, com
a presença do cineasta paraibano. Na ocasião, haverá
também o lançamento de Pedras na Lua e Pelejas no
Planalto, de Carlos Alberto Matos. Os livros são homenagens
a Vladimir Carvalho.
Pedras na Lua e Pelejas no Planalto, de Carlos Alberto Matos,
da Coleção Aplauso, projeto que cativou a admiração
do cineasta. "Embora seja um livro na primeira pessoa, o
processo de criação se deve a Carlos Alberto Matos.
Se é uma obra plausível, de muito valor para mim,
isso se deve ao trabalho dele", elogia. "Me senti retratado
de corpo inteiro.
No processo de compilação,
ele separou o joio do trigo, e o trigo dourado é dele,
ele deu ordem em todo o borbotão de vidro que coloquei",
observa em entrevista a Lúcio Flávio.
O título, referência
à literatura de cordel, brinca com as raízes nordestinas
de Vladimir, sua dedicação aos temas e extensa atividade
realizada na capital brasileira. Carlos Alberto Matos, autor da
obra, diz que "Pedras na Lua" foi o título que
deu ao capítulo que trata do curta A Pedra da Riqueza.
"Isso cobre, digamos, sua produção nordestina.
Eu procurava um complemento que expressasse sua produção
brasiliense quando ele sugeriu Pelejas no Planalto. O tom de cordel
ficou perfeito."
Estudioso do gênero documental
e admirador da obra do diretor paraibano, Carlos Alberto Matos
– que já havia escrito três títulos
para a coleção, sobre Carla Camurati, Jorge Bodanzky
e Maurice Capovilla –, acompanha a carreira de Vladimir
de longa data. "Desde O País de São Saruê
(1971), a obra de Vladimir sempre me interessou vivamente. Acho
uma das mais criativas no campo do ensaio documental de fundo
político e poético", aponta.
Saga cinematográfica
escrita no estilo do cordel.
ABC de Vladimir Carvalho, escrito
pelo poeta, ensaísta, pesquisador e cordelista Gustavo
Dourado, baiano radicado há mais de 30 anos em Brasília,
narra em versos a saga cinematográfica do diretor. "Vladimir,
Ariano Suassuna e Glauber Rocha são verdadeiros mestres
da cultura brasileira e universal", diz Dourado, que tem
vertido para a literatura de cordel a trajetória de grandes
nomes da arte brasileira. "O cinema não poderia ficar
de fora, como arte-síntese. E Vladimir sempre foi uma referência
para mim, desde os meus 16 anos, nos primórdios do meu
tempo de cineclubista."
Baiano de Recife dos Cardosos -
Ibititá (região de Irecê)/ Chapada Diamantina,
Gustavo Dourado (Amargedom) viveu na Bahia durante 15 anos. Em
Brasília há 28 anos, tem participado ativamente
dos movimentos políticos, ecológicos, populares,
sociais e culturais. Na UnB destacou-se como líder estudantil
e ativista cultural e promoveu vários eventos como o Flimpo,
a Expoarte, Show do Arroto e encontros estudantis. Foi fundador
e diretor do Centro Acadêmico de Letras.
É autor de nove livros, alguns
premiados e com poemas traduzidos em cinco idiomas. É professor
de Português, Literatura, Lingüística, Redação,
Religião, Agropecuária e Folclore Brasileiro. Lecionou
no Colégio Elefante Branco e na Faculdade de Artes Dulcina
de Moraes. Ensinou no Gama, Ceilândia, Taguatinga, LBA e
no Hospital Sarah (nas áreas de criatividade e de linguagens
artísticas).
Fonte: Jornal A União e Fonte: Almanaque-jornalista
Maria do Rosário Caetano
Gustavo Dourado também é Cônsul Brasília
dos Poetas Del Mundo.
O
Brasil Quem U$A Sou E.E.U.U
(Clique na Foto para Ampliar)
Agradecimento
pelo apoio à publicação "Brasilíngua
Por Tu Guesa" no Portal Literal (20/02/2009)
http://174.133.216.154/banco/texto/brasilingua-por-tu-guesa#c
O Portal Literal tem a curadoria de Heloisa Buarque de Hollanda
Olá gustavodourado,
Sua colaboração para
o Portal Literal "Brasilíngua Por Tu Guesa" acaba
de completar a
votação necessária e de ser publicada em
definitivo no site. Ela agora está disponível no
link:
http://174.133.216.154/banco/texto/brasilingua-por-tu-guesa#c
Abraços e parabéns!
Portal Literal
Cordel
de Gustavo Dourado vira peça de teatro no Rio (17/02/2009)
Semana pedagógica com Cordel
das Festas Populares
Por Kamilla Uhl
Auxiliadora Freitas convida para a Semana Pedagógica
Os animadores culturais da secretaria
municipal de Educação (Smec) mais uma vez apresentarão
o espetáculo teatral "Cordel das Festas Populares"
nos dias 17, 18 e 19. Dessa vez, a participação
do grupo acontecerá durante a Semana de Iniciação
Pedagógica da secretaria, que será de 9h às
13h, no Teatro Municipal Trianon.
O espetáculo é dirigido
pela animadora cultural, Neusimar da Hora, com assistência
de Eliana Carneiro, também atriz e animadora cultural da
rede. Na última quarta-feira (11), o grupo se apresentou
na programação de verão da Tenda Cultural,
em Farol de São Tomé.
Cordel das Festas populares é
uma cantata poética, com texto de Gustavo Dourado, e representa,
em forma de poesia e cantigas, as manifestações
populares que povoam o imaginário do povo brasileiro. O
ator Luciano de Paula assina o figurino, maquiagem e coreografia
da peça, além de ocupar a cena com Arlene Mulatinho,
Prissila Carvalho, Edulce Chagas, Angélica de Souza, Fernanda
Barboza, Aline Wagner, TIM Carvalho, Salvadora Cruz e Leandro
Campos.
Ganha destaque a tradução
de todo o espetáculo para a linguagem de sinais (libras)
realizada pela animadora cultural, Prissila Carvalho, que, homenageando
o centenário de Carmem Miranda, proporciona aos espectadores
com deficiência auditiva a compreensão perfeita da
mensagem levada à cena pelos animadores.
O espetáculo acontecerá
durante os três dias do evento, que contemplará no
primeiro dia (17) os Instrutores de Arte e Ofício e os
professores de Educação Infantil (Creche/ Escola).
No dia 18, será a vez dos educadores do primeiro seguimento
(1° ao 5° ano) estarem presentes. No dia 19, os professores
do segundo seguimento (6º ao 9º ano) fecharão
a programação no Trianon, emocionando-se com a peça
teatral.
Programação - De acordo
com o Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação,
no dia 16 os professores deverão comparecer às suas
Unidades Escolares, nos turnos em que trabalham. A programação
inclui, ainda, apresentação dos músicos da
Divisão de Bandas e Fanfarras da Smec e palestra da professora
doutora Lia Ciomar Macedo de Faria, que falará sobre "Políticas
públicas de Educação e a construção
do conceito de pertencimento". Após a palestra, a
equipe da Smec apresentará as ações que serão
implementadas no ano letivo de 2009.
Fonte: www.campos.rj.gov.br/noticia.php?id=17559
ACADEMIA
DE LETRAS DO BRASIL homenageia o escritor Gustavo Dourado (25
de Janeiro de 2009)
ACADEMIA
DE LETRAS DO BRASIL
A presidência da ALB homenageia o escritor Gustavo Dourado
pela imortalidade de sua escrita, na esperança que os governos
executivos do Brasil e do Mundo, reflitam e assumam maior responsabilidade
à Erradicação da Fome. Chegará o momento
em que juntos poremos fim a este crime consciente praticado pelos
governos do mundo contra, aproximados, 1 bilhão de pessoas,
mantendo-os em total estado de miséria e fome, o que corresponde
a 1/5 da humanidade. E dizer que U$ 550 bilhões de dólares
são destinados anualmente à indústria da
guerra! E tudo isto, sem nenhuma regulamentação
de prioridade de aplicação de orçamentos
pela ONU. Pois bem, adentremos à problematização
Fome no Mundo, conduzidos pelo extraordinário cientista
Gustavo Dourado: poeta e cordelista. Licenciado em Letras (UnB).
Pós-graduado em artes, literatura, teatro, gestão
e linguagens artísticas. Autor de 12 livros. Premiado na
Áustria e selecionado pela Unesco. Indicada sua
diplomação pela presidência da Academia de
Letras do Brasil (Mário Carabajal, Novembro/2008). A emissão
de diploma do Imortal Gustavo ocorreu em 25 de dezembro de 2008,
devendo o Imortal ser diplomado em janeiro de 2009.
Escritor Imortal GUSTAVO DOURADO
Membro da Academia de Letras do Brasil
Tema de teses de mestrado e doutorado visite: www.gustavodourado.com.br
http://cordel.zip.net
Dr. Mário Carabajal
Presidente
ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL
CORDEL DA FOME
Apresentado por Gustavo Dourado
como Trabalho no Curso de Pós-Graduação em
Gestão Pública 2001/2002
ONU/ESCOLA DE GOVERNO
Geografia da fome
É um livro universal...
Disseca a realidade
Da terra do carnaval...
Da sub-desnutrição
Via multinacional...
Josué lembra os Sertões
O Quinze, a Bagaceira
Vidas Secas-Lampião,
Patativa, Zé limeira...
Repente-Cordel-Cangaço
Xaxado... Mulher–Rendeira
Josué mártir–guerreiro,
A fome nos violenta,
Tortura a população
Desnutre desorienta.
Fome de Educação...
É oito ou é oitenta...
Mestre da geografia
Médico e pensador
Diplomata e filósofo
Cientista-escritor
Homem público-honesto
Inteligente-criador...
Foste profeta da fome,
Perseguido-exilado
Embaixador em Genebra,
Na ONU foi destacado...
Por sua capacidade,
Ao Nobel foi indicado...
Pobres homens-caranguejos,
Comendo lixo e lama...
Seres sem-terra, sem-teto,
Vítimas da grande trama
Tornam-se anões-gabirus
Sem escola e sem cama...
Humanidade faminta,
De amor, prazer e pão
Falta escola, falta paz...
Só não falta exploração
Falta o feijão com arroz,
Na novela da opressão...
Fome global no mundo
No Brasil: calamidade...
Desemprego-desgoverno
Subnutrem a verdade.
A fome devora a vida,
No campo e na cidade...
Fome histórico-geográfica,
Neste Brasil continente.
Devora o trabalhador,
Com salário deprimente.
Carcome a vitalidade
E a luz de nossa gente...
A corrupção impera
No coração do Brasil
Alibabás e lalaus
multiplicam-se por mil
Entregam o patrimônio
Ao estrangeiro hostil
Guaribas e Cearás
Vitimados pela fome
O terror massacra o povo
Analfabeto sem nome...
Gringos comem caviar
Lá em Londres e Maiame...
A fome assola a terra...
O Brasil de sul a norte
Saara... Afeganistão...
La fome é irmã da morte
Xangô Cristo Alá Tupã
Como fica nossa sorte?
O que será do Brasil?!
Tanta renda concentrada!
A fome matando a plebe...
Amazônia devastada...
O que será do planalto?
Terá luz na alvorada?
Até quando o descaso?
A grande massa espoliada
Trabalhadores com fome,
Sem salário, na estrada...
Sem-terra, sem esperança,
se alimentando do nada?!
A fome é um dilema
Neste país continente
Falta lastro e competência,
Pra elite dirigente,
Que mata o povo de fome:
Raiva dengue dor de dente...
Severinos retirantes,
Favelados na miséria,
Governantes! Olho vivo...
A situação é séria...
O povo já virou gado.
Nessa vida deletéria.
O povo vive inchado
por falta de nutriente...
O povo está calado,
Porém, não está contente,
Quer mudar o paradigma,
Da gestão incompetente.
Valei-nos Santa Quitéria,
São Cristóvão, São Joaquim,
São Lutero, São Calvino,
Na inquisição do fim...
Varrei a fome do mundo...
São Miguel, São Serafim.
Valei-nos Nossa Senhora,
Nosso Senhor do Bonfim
Minha mãe Aparecida...
O que é que será de mim?!
Com o salário congelado,
será que será o fim?!!
Valei-me meu Padim Ciço
São Pedro e São João
A fome devora o povo
Com tanta corrupção...
Impera dor no palácio:
Acuda... Frei Damião...
Lá na Vila Estrutural,
Sombria desnutrição,
Nos recantos-samambaias,
Nas favelas da ilusão...
Valei-me Santa Maria
E meu São Sebastião
Está na hora de mudar
Repartir melhor a renda,
Com aluno bem nutrido
Qualidade na merenda
Espero chegar ao dia
Que a fome seja lenda...
O latifúndio esfomeia
Traz o êxodo rural
Faveliza o cidadão
Dilacera o social
Reforma agrária urgente...
Grita a plebe marginal
Na luta, na resistência,
Zumbis e Conselheiros
Quilombos e contestados,
Nos Canudos brasileiros
Escreveram a História
Patriotas verdadeiros...
Exportam o alimento
Pra Europa-pro Japão,
O povo fica faminto
Comendo luz-ilusão
Maqueiam fome-novela
Mascaram na televisão...
Revolucionar o estado
E a nação transformar
Conquistar soberania
E a fome exterminar...
Fazer o povo feliz
“Cante lá, que eu canto cá” ...
Ao jovem Mestre Rodrigo
Nosso vate comandante
Aos colegas de Escola...
lutadores, sempre avante
Gente que combate a fome,
Faz Josué triunfante...
Vida na linha de frente,
Luminosa, radiante...
Amor, uma obra-prima,
Universal transmutante
A Arte nos alimenta,
Com a leitura de Dante...
A todos, nossa amizade...
E nossa admiração...
É preciso consciência
Em uma Nova Gestão...
Desejo paz e sucesso
Mundo em Revôolução...
Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/tesegustavopoesia.htm
Lançamento
de ABC de Vladimir Carvalho no Festival de Cinema de Brasília
(22/11/2008)
ABC? É isto aqui

ABC do Cordel
Gustavo Dourado
ABC é gênero antigo:
Psalmus Abecedarius...
Desde Santo Agostinho:
Língua gen vocabularius
Poiesis anti-donatista:
Perfectissimus Dicionarius...
Batalha de Fonteneto:
Em ABC é narrada...
Os netos de Carlos Magno:
Narrativa na jornada...
Versos trocaicos no canto:
Três por quatro...Ritmada...
Cordel, corda, coração:
Desde o tempo de Trancoso...
Um nome que virou lenda:
Com o ABC sentencioso...
De Portugal de Camões:
Ao Nordeste glorioso...
ABC narra façanhas:
Histórias de cangaceiro...
Biografias de santos:
Canudos de Conselheiro...
Padim Ciço...Lampião:
E causos do mundo inteiro...
Bois fugitivos relata:
Registros de valentia...
Bichos, bodes, vacas, onças:
A(u)tos de cidadania...
Crítica à corrupção:
Invenções, cosmologia...
Conta, narra e expressa:
Desde o tempo de Nicandro:
Poeta, vate, cantador:
Que é do time de Leandro...
Li ABC laudatório:
Homero - Dante - Lisandro...
Na poesia do A.B.C:
A sextilha nos enlaça...
Versos em rimas simples:
Hendecassílabo se traça...
Quadras, as mais antigas:
Tercetos cheios de graça...
Quer mais? O livro oferece muito, muito mais. Boa leitura.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/blog/blogdadad/
Algumas fotos do evento:
Cordel
reforça voz no mundo virtual (14/9/2008)
Entre as tradições populares mais antigas do Brasil
está a literatura de cordel. Sua origem está localizada
no período colonial, quando à trova portuguesa somou-se
a poética nativa do caboclo. Da mistura do épico
medieval com o olhar picaresco sobre o cotidiano nascia não
somente um novo tipo de poesia naïf, mas um ritmo essencialmente
sertanejo e tropical. O cordel consagrou-se como sinônimo
da criatividade e do humor nordestino, apesar de nunca ter sido
reconhecido como arte pela academia. O gênero sobreviveu,
ao longo dos séculos, à invasão cultural
norte-americana mas, curiosamente, ganhou fôlego com o aparecimento
da internet — um meio de divulgação que, na
teoria, seria a própria negação do sentido
original do cordel.
Para o cordelista Gustavo Dourado, professor e autor de 11 livros
sobre o tema, o uso da internet não trouxe prejuízos
para a criação espontânea da poesia popular.
"Com a internet, o cordel conquistou uma divulgação
mais ampla e alcançou um público mais abrangente,
principalmente estudantes e jovens leitores", diz. Ainda
segundo ele, antes de cair na rede mundial de computadores, o
cordel era tido "como coisa meio folclórica, mas hoje
se tornou base para centenas de
monografias, teses de mestrado e ponto de apoio para diversos
segmentos da criação artística como a música,
o teatro, as artes plásticas e o cinema", afirma,
em entrevista publicada em seu site www.gustavodourado.com.br
— onde boa parte de sua obra pode ser acessada.
Dourado não é o primeiro e nem o único cordelista
conectado na web. Se antes os poetas se encontravam em praças,
mercados e feiras livres para "pelejar", ou seja, disputar
esperteza e rapidez em versos que seguem a métrica do cordel,
hoje é mais comum encontrá-los na rede, duelando
virtualmente em blogs, sites e comunidades do Orkut. Alguns nomes
já são bastante conhecidos dos internautas: Almir
Alves Filho, Anízio Guimarães, Benedito Generoso,
Rubênio Marcelo e o próprio Gustavo Dourado, entre
outros.
O cordel é uma realidade no mundo virtual. Os autores,
porém, negam que o computador levará ao fim dos
folhetos — parte fundamental da cultura cordelista. "O
cordel adaptou-se à linguagem digital. Temos folhetos virtuais
que podem ser escaneados, digitalizados e impressos. Ou usa-se
a internet ou publica-se o texto tradicional a um custo exorbitante
e quase proibido para o cidadão comum. A internet quebra
a velha estrutura dos cânones acadêmicos, midiáticos
e editoriais", analisa Dourado.
Fonte: www.brasilquele.com.br/baixar_texto.php?texto_id=3837&area=6
Bruno Ribeiro - Correio Popular
Blog
de José Saramago publica Cordel de Gustavo Dourado dedicado
ao Escritor Prêmio Nobel de Literatura...
Link: http://blog.josesaramago.org/por/?p=107&lang=pt
Gustavo
Dourado recita Cordel para Affonso Romano de Sant´Anna na I Bienal
Internacional de Poesia de Brasília
Link do youtube http://br.youtube.com/watch?v=BkndIGib9fc
Cordel para Affonso Romano de Sant´Anna na I Bienal Internacional
de Poesia de Brasília.
Edição: Priscylla Campos
Recital
Poético
O escritor Gustavo Dourado participará da Bienal Internacional
de Poesia –Feira do Livro de Brasília – no dia 7 de setembro,
das 18h às 22h, no auditório Filhos da Floresta, no Pátio Brasi
lShopping, co0m a palestra Cordel: das origens à contemporaneidade
da internet. Na ocasião, serão exibidos os DVDs A Peleja do Cordel
e o Cordel para Taguatinga. Após a palestra, o poeta coordenará
um recital poético, já tradicional na Feira do Livro, com a participação
de vários convidados, entre os quais Marilza Albuquerque, Vânia
Diniz, Meireluce Fernandes, Maria Félix Fontele, Affonso Heliodoro,
Nestor Kirjner, Roberley Antônio, Leon Szklarowsky, João Ferreira,
Antônio Miranda e a premiadíssima Stella Rodopoulos.O público
assistirá ao desafio de repentistas e rappers, e apresentações
dos Poetas Del Mundo, do Coral Alegria e do artista plástico Toninho
de Souza.
Fonte: www.clicabrasilia.com.br/blog/marlenegaleazzi/?historico=&pagina=4
Yale
University(USA) publica três cordéis do Poeta Gustavo Dourado
(31 de Agosto de 2008)
http://mailman.yale.edu/pipermail/collectionscollaborative/2008-April/000042.html
http://mailman.yale.edu/pipermail/collectionscollaborative/2008-April/000043.html
http://mailman.yale.edu/pipermail/collectionscollaborative/2008-June/000044.html
Cordel
para Thiago de Mello é publicado pela Revista Nós - Fora do Eixo
- Thesaurus Editora (28 de Agosto de 2008)
Faltando 1 dia para a próxima Feira do Livro de Brasília o escritor
cordelista Gostavo Dourado mais uma vez saiu na frente e preparou
um cordel em homenagem ao poeta Thiago de Mello, um dos homenageados
na 27ª edição da Feira do Livro de Brasília, organizado pela CDL-DF.
Para ficar por dentro da vida e obra do poeta Thiago de Mello
é só conferir no cordel abaixo. É isso aí, Gustavo Dourado. Parabéns
pela iniciativa e aceite os parabéns da Revista Nós Fora dos Eixos.
Cordel
para Thiago de Mello
Publicado por Marco Polo
Stella
Rodopoulos é patronesse da 27ª Feira do Livro de Brasília (23
de Agosto de 2008)
Com
67,92% dos votos a escritora Stella Rodopoulos foi eleita, nesta
quarta-feira, a patronesse da 27ª Feira do Livro de Brasília,
que acontece de 29 de agosto a 07 de setembro. A votação online,
promovida no site da Câmara do Livro do Distrito Federal teve,
no total, 3.267 votantes. A autora concorreu voto a voto com grandes
personalidades da literatura local, dentre eles, editores, jornalistas,
bibliotecários e escritores.
O patrono da Feira do Livro de Brasília, quase sempre uma figura
local, é eleito entre figuras importantes da cidade que, independentemente
do seu trabalho como autores, sejam pessoas determinantes para
a criação de uma política do livro e da leitura na cidade.
Entre as suas atribuições, Stella Rodopoulos deverá presidir a
cerimônia de abertura e a de encerramento da feira, além de compor
importantes mesas na programação geral do evento.
Fonte: www.camaradolivrodf.com.br/camara/feiralivro2008/stellapatrona.html
Portal
do Cordel destaca poesia de Gustavo Dourado (10 de Agosto de 2008)
Gustavo Dourado é o Cordelista do Mês no Portal do
Cordel.
Confira: www.portaldocordel.com.br/cordelistaGustavoDourado.html
Posse
na Academia de Letras de Brasília (18 de Julho de 2008)
Noite
de gala em Brasília
Jane Godoy com Sophia Wainer
Acontecimento de importância para a vida literária e cultural
de Brasília, a sessão magna da posse do presidente da Academia
de Letras de Brasília teve lugar na "morada simbólica do criador
da Capital da Esperança". No Memorial JK, amigos, literatos e
demais acadêmicos participaram da cerimônia.
Lincoln Magalhães da Rocha presidiu a mesa, composta pelo desembargador
Estevão Maia, do TJDF, pelo presidente empossando, José Carlos
Gentili, pelo jornalista, escritor e acadêmico da Academia Brasileira
de Letras Murilo Melo Filho, que representou aquela casa na solenidade,
a professora Arilda Vilhena Vale, da UnB, o médico Ernesto Silva,
"pioneiro do antes", o procurador-geral de Justiça do Distrito
Federal, Artur César da Silva, Yuliy Tatarchenko, secretário da
embaixada da Ucrânia, e o secretário da ALB, acadêmico Irã de
Lima.
Com o Hino Nacional executado pelo saxofonista Chico Lopes, o
presidente empossante Lincoln Magalhães da Rocha abriu os trabalhos
lendo o poema O homem, de Eileen G. de Paiva Melo, dedicado a
JK. O novo presidente ocupa a cadeira nº 22, de José Veríssimo.
"Receba os encargos da Academia de Letras de Brasília", pronunciou
o acadêmico Lincoln Magalhães da Rocha a José Carlos Gentili,
que respondeu: "Recebo e prometo só trabalho!", marcando o ponto
alto da sessão magna. Recebeu, em seguida, a estola presidencial,
entregue por Murilo Melo Filho, que representou o presidente da
ABL, Cícero Sandroni.
O presidente empossado finalizou o discurso dirigindo-se "aos
governantes e governados, eternos aprendizes do saber", citando
Cora Coralina: "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende
o que ensina". A mulher de Lincoln Magalhães da Rocha, Mariava,
e a do novo presidente, Marilene Gentili, foram homenageadas com
flores.

Meireluce Fernandes, Áureo Mello, Gustavo Dourado e Maria
Félix
Foto: Aureliza Corrêa/Esp. CB/D.A.Press
Gustavo
Dourado recita o Cordel da Tropicália.1968 no 25º Sarau da Câmara
dos Deputados (2 de Julho de 2008)

25°
Sarau da Câmara dos Deputados - Tropicália e uma visão crítica
do País
Gustavo Dourado lê seu "Cordel
da Tropicália".
Mais
de 100 mil acessos no novo blog de Gustavo Dourado (31 de Maio
de 2008)
Blog
Poeta Gustavo Dourado recebe a visita de mais de cem mil leitores/acessos
em pouco mais de um mês.
Visite:
http://www.eunaotenhonome.com.br/gustavodourado/blog/gustavodourado
Aqui você encontrará desde a tradicional Literatura de Cordel
até inovações performáticas da poesia experimental. Gustavo Dourado
pulsa em versos.
Canta poeticamente o cotidiano, passado, presente e futuro.
Disseca a vida dos grandes mestres da Arte e da Poesia: Shakespeare,
Augusto dos Anjos, Machado de Assis, Nara Leão, Guimarães Rosa,
Clarice Lispector, Cora Coralina, Castro Alves, Jorge Amado, Drummond,
Whitman, Joyce, Ariano Suassuna, Cruz e Sousa, Neruda, Rimbaud,
Veríssimo, Pessoa, Camões, Lima Barreto, Quintana, Zé Limeira,
Patativa do Assaré, Leandro Gomes de Barros, Altino Caixeta, Nísia
Floresta, Auta de Souza, Josué de Castro, Bandeira, Van Gogh,
Cabral, Vinícius, Raul Seixas, Chico Buarque,Torquato Neto, Tropicália,
Pixinguinha, Gonzagão, 1968, corrupção, Cabala, Fome, crítica,
media, ratos, morte, vida, amor e muito mais. Retrata o cinema,
FestBrasília, o Cinema Novo, Glauber Rocha, Vladimir Carvalho,
Rogério Sganzerla, Cine-Cangaço,Canudos, Contestado, Brasil, Bahia,
Minas, Rio,São Paulo, Brasília,Taguatinga, Lúcio Costa, JK, Niemeyer,
Educação, Ecologia...
Dê uma olhada: http://www.eunaotenhonome.com.br/gustavodourado/blog/gustavodourado
Acesse outros links de Gustavo Dourado:
www.gustavodourado.com.br
http://cordel.zip.net
Texto: jornalista Francisco Castro
Foto: MFFontele
Gustavo
Dourado na coluna de Gilberto Amaral (18 de Maio de 2008)
O
ESCRITOR GUSTAVO DOURADO (FOTO) comemora aniversário hoje, feliz
da vida, especialmente pelo reconhecimento de seu trabalho como
poeta por várias instituições, como a Unesco e a ABL que destacou
seu cordel para Machado de Assis como "uma bela obra literária".
Fonte: http://www.gilbertoamaral.com.br/novosite/interna.cfm?ideare=2
Gustavo
Dourado na coluna 360 graus(18 de Maio de 2008)
O
escritor Gustavo Dourado faz aniversário hoje. Ganhou de presente
o reconhecimento pela Academia Brasileira de Letras de seu trabalho
como poeta. A ABL destacou o cordel para Machado de Assis (fundador
e primeiro presidente da casa) como "uma bela obra literária".
O cordel foi recitado no 24º sarau da Câmara dos Deputados, Cem
anos sem Machado.
Oficina
de teatro da Costa Sul na 7ª Vivação em Barra do Una (Editoria
AlNorte - 20 de Maio de 2008)
A
oficina de teatro da Costa Sul participou da 7ª Vivação em Barra
do Una com a performance "Cordel com cidadania, arte & educação".
É teatro de rua, do povo, numa linguagem que todos entendem e
participam.
Participaram os alunos: Lucas Munhoz de Souza e Cristina Alves
dos Santos Texto: Inspirado nas obras do poeta Gustavo Dourado
Adaptação: Ana Maria Sierra Marques - monitora cultural
Fonte: www.alnorte.org.br/index.cfm?Fuseaction=Noticias&id=187
Programação
cultural desta quinta no Açougue T-Bone (20 de Março de
2008)

Alunos
organizam exposição sobre Direitos Humanos (17 de Outubro de 2007)
Os
acadêmicos do segundo período do curso de Direito da FADEP, Pricila
Poleselo Zandoná, Marli Blessa, Marili Neitzke e Cleverson Andrade
de Castro, montaram uma exposição – no bloco A da faculdade –
sobre os Direitos Humanos. Os alunos desenvolveram painéis com
fotos de trabalhadores e um cordel com textos de autoria do poeta
Gustavo Dourado, que pode ser encontrado no site www.gustavodourado.com.br.
A exposição conta também com uma pequena árvore branca – representando
a paz – composta de bonecos feitos de bisqüi em seus galhos. Cada
um dos 30 bonecos são representações de fetos que representam
os 30 artigos presentes na constituição dos Direitos Humanos.
Faculdade de Pato Branco - Paraná
http://www.fadep.br/
Tradição
chega a Asa Norte (16 de Outubro de 2006)
Famoso
bar Beirute abre sua primeira filial. Casa traz novidades no cardápio
Um dos mais tradicionais bares de Brasília, o Beirute, deixará
de ser uma exclusividade da Asa Sul. Agora, os amantes da casa
terão outro um novo endereço para se divertir. Será inaugurada
hoje a primeira filial do restaurante, na quadra 107 da Asa Norte.
A novidade tem um ar tradicional. Os uniformes vermelhos dos garçons,
as mesas de madeiras e os bancos tradicionais do "velho" Beirute
serão mantidos, garantindo a mesma ambientação ao bar. Até o famoso
Cícero, um dos garçons mais queridos da Asa Sul, foi escalado
para passar uma temporada na outra asa. Mas o bar também traz
novidades. Além de menor, há um balcão para aquele público que
gosta de beber em pé. Inaugurado em 1966, o Beirute se tornou
um dos bares mais conhecidos da cidade. Nas décadas de 70 e 80,
foi palco de manifestações políticas e artísticas. Com freqüentadores
realmente assíduos, a casa ganhou fama por reunir no mesmo lugar
pessoas de diferentes tribos, adquirindo um espírito de diversidade
que é ressaltado até hoje pelos admiradores do local.
O poeta Gustavo Dourado freqüenta o bar desde os anos 70 e tem
verdadeira paixão pelo lugar. "O Beirute tem um lugar cativo na
alma da gente, lá fiz muitos amigos que estão comigo até hoje",
conta o escritor, que já fez vários poemas nas mesas de lá. Segundo
ele, não existe na cidade nenhum lugar compatível "Ele é único
porque é a esquina de Brasília".
Gustavo chegou a fazer poesias sobre a história do bar, os freqüentadores
e as situações que nele viveu. Em um de seus versos fala sobre
a mistura cultural da noite do restaurante: "O Beirute é nossa
esquina/Tradição brasiliense/Teve origem libanesa/Tem tempero
cearense/Arte: caldo de cultura/E a magia circense...".
As características tão valorizadas pelo público prometem estar
presentes no novo Beirute, mas sua cara deve ser outra. "O espírito
vai ser o mesmo, mas acredito que ele vai criar uma identidade
própria", avalia Francisco Emílio, um dos proprietários. Segundo
ele, a criação de uma filial foi uma demanda dos clientes. "Eles
pediam sempre. O movimento de entrega na Asa Norte, as vezes,
até superava os pedidos que tínhamos na Asa Sul".
A expansão motivou também uma renovação no cardápio, que será
o mesmo nas duas lojas. O bem sucedido Filé à parmegiana será
acompanhado de outros pratos na mesma linha como o filé ao molho
madeira ou ao catupiry, por exemplo. Também foi criada uma "salada
família" para servir até três pessoas. As tradicionais porções
árabes e outros petiscos serão mantidos, além do incremento de
diversos sabores de caldos. Porém, o novo cardápio será adotado
apenas no próximo mês. A nova casa fica na 107 norte, Bloco D,
e funcionará a partir de amanhã no mesmo horário da loja na Asa
Sul, das 11h da manhã às 2h da madrugada.
Fonte : Tribuna do Brasil
http://www.tribunadobrasil.com.br/?ned=2138&ntc=49769&sc=1
Globo
Online Blog do Noblat divulga poesia de Gustavo Dourado (12 de
Setembro de 2007)
Cordel
da Corrupção
Basta
à Corrupção
Chega de impunidade
Suborno e concussão
Ladroagem, falsidade
Politicagem e canalhice
Contra a Sociedade...
Banqueiros e magnatas
Marajás e tubarões
Os políticos desonestos
Em palácios e aviões
Desviam o nosso dinheiro
Com as vis corrupções...
Maracutaias, falcatruas
Tramóias , picaretagem
A safadeza é geral
Comanda a pilantragem
A politicanalha surrupia
Nas câmaras da sacanagem...
Pilham o rico tesouro
Assaltam o público Erário
Roubam dos aposentados
Congelam nosso salário
Milhares de picaretas
A fazer do povo: otário...
A Nação é enganada
Pela corja de ladrões
Prometem o céu e o mar
Bem antes das eleições
Depois que ganham o voto
Fazem festas nas mansões...
É roubo de todo tipo:
Peculato, nepotismo
Apadrinhamento, desvios
Furtos e clientelismo
Mordomias, CC-5:
Só se vê fisiologismo...
Escândalo em todo canto:
A gatunagem é geral
Não se respeita o Povo
A traição é natural
Surrupiam as Empresas
E a Fazenda Estatal...
São raposas depravadas
Na porta do galinheiro
Falsificam o orçamento
Assaltam o financeiro
Nosso povo a passar fome:
Vai tudo pro Estrangeiro...
Milhões de desempregados
São vítimas da rapinagem
Os juros são imorais
Verdadeira sacanagem
A riqueza é concentrada
Pela alta bandidagem...
O Imposto é escorchante
Não dá mais pra agüentar
Quem trabalha é lesado
Não adianta reclamar
O dinheiro desaparece
Nos paraísos do além-mar...
50% de Imposto
Paga o trabalhador
É descontado na fonte
Nada paga o fraudador
O Imposto é embutido
No sangue de nossa dor...
IPTU...IPVA
CPMF letal
CID e Previdência
Imposto ditatorial
Falta escola e emprego:
Sobra fila no hospital...
É preciso que ocorra
Uma mudança total
Séria Reforma Política
Ação Educacional:
Os políticos desonestos:
Em Presídio Federal...
Reforme-se os parlamentos
A política nacional...
Câmaras e assembléias
Executivo e tribunal
Gente honesta no Poder:
Para acabar tanto mal...
Chega de malabarismos
Roubos nas licitações
As quadrilhas do orçamento
As famosas comissões
Cadeia para os corruptos:
Corruptores...Tubarões...
O Governo para o Povo:
Sem canalha no Poder
Mais escolas e empregos
Mais salário e prazer...
Um choque de Honestidade:
Pra História subverter...
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=73086&a=111
Gustavo
Dourado leva o Cordel à Presidência da República (7 de Julho de
2007)
Cordel
para Ariano Suassuna na Intranet da Presidência da República
"Estive por duas vezes no Palácio do Planalto e meu Cordel para
Ariano Suassuna foi gravado e divulgado na Intranet da Presidência
da República, com link para o meu site... Foi fundamental a participação
efetiva da Equipe de Tecnologia da Informação e da Biblioteca
da Presidência. Recebi um certificado-registro pelo apoio.
O evento (27/06/2007) foi alusivo aos 80 anos de Ariano Suassuna
e aos 100 anos da xilogravura no Cordel. A exposição tem a curadoria
de Jeová Franklin. Houve a participação de cordelistas, xilogravuristas
e artistas populares como J. Borges, Seu Teodoro do Bumba Meu
Boi, Pernambuco do Pandeiro, Arievaldo, Clodo, Jô Oliveira, grupos
de forró, xote e xaxado, comes e bebes. O Planalto virou um arraial.
Vladimir Carvalho foi estrela de destaque no evento. Foi marcante
a presença de militantes, jornalistas, intelectuais, artistas
e professores, além de autoridades públicas e diplomatas."
Luta
ingrata (7 de Julho de 2007)
Publicação
em 09 de junho de 2007
Viver da literatura é um sonho distante para a maioria dos
mais de 1000 escritores da capital. Falta de estrutura para publicação
é maior desafio
Ser escritor em Brasília não é fácil. A primeira tarefa é desistir
de ter qualquer ganho financeiro com o ofício. Não há incentivo
estatal, e os escritores da cidade precisam pagar do próprio bolso
a impressão das obras às gráficas. E ainda existem outros problemas:
não há editoras locais, nem distribuidoras, além da má vontade
das livrarias em comercializar as obras da cidade. Apesar dos
obstáculos, a estimativa é de que existam mais de 1000 escritores
com produção regular em Brasília. Cerca de 800 deles estão filiados
ao Sindicato dos Jornalistas. Também existem associações menores,
e até Academias de Letras.
Difícil é não confundir uma com a outra: existe a Academia Brasiliense
de Letras, a Academia de Letras do Distrito Federal, a Academia
de Letras de Brasília... Sem contar a Academia Taguatinense, a
Ceilandense, a Academia dos Trovadores e tantas outras associações
mais restritas. Em média, esses grupos têm 40 membros. A maioria
das vagas é vitalícia, mas em alguns casos há troca de membros
quando o presidente da instituição é substituído. Quem pode falar
com propriedade sobre o assunto é Gustavo Dourado. Fundador e
ex-presidente do Sindicato dos Escritores, ele calcula ter vendido
ao todo 30 mil livros – todos por seu próprio esforço. O baiano,
que foi alfabetizado por meio do cordel e hoje trabalha na Secretaria
de Educação, veio para Brasília sozinho aos 15 anos e tem a idade
da capital. Ele continua produzindo, mas não tem esperanças de
conseguir viver da literatura: "Não quero ganhar dinheiro com
isso; quero difundir a minha obra". Nessa tarefa, ele encontrou
um aliado poderoso: a internet. Gustavo criou o primeiro site
de literatura da capital, há oito anos. Lá, disponibilizou algumas
obras completas. Ele, que aposta na literatura de cordel, chegou
a ser indicado para o Unesco Portal Libraries, que classifica
alguns autores de cada país. Dourado ganhou leitores ao redor
do mundo e uma de suas obras alcançou 100 mil visualizações. Se
há várias academias, onde estão os escritores de Brasília? Gustavo
Dourado admite que eles pouco aparecem. E a culpa, segundo ele,
é dos meios de comunicação. "Vem o Luis Fernando Verissimo tocar
saxofone e sai em tudo quanto é lugar. Mas eles não dão espaço
para os escritores de Brasília", diz ele, em referência à participação
do escritor gaúcho numa exposição regional neste mês. Ele também
critica a distribuição dos recursos públicos apenas para autores
já consagrados: "Só recebe o dinheiro quem não precisa receber",
reclama. Dentre os escritores brasilienses que alcançaram mais
reconhecimento, Gustavo cita Cassiano Nunes, Antonio Carlos Osório,
Antonio Miranda e Mariluce Fernandes. São poucos, e não são muito
famosos. Mas não se pode ignorar a existência de uma engrenagem
que envolve centenas de escritores, várias Academias, milhares
de livros vendidos anualmente e que, apesar dos obstáculos, segue
funcionando.
Gabriel Castro
Cordel
de Gustavo Dourado na Amargosa FM (7 de Julho de 2007)
A
literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente
oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda
pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São
escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns
são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas,
recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados
de viola.
-=Conheça
o cordel de Gustavo Dourado =-
Revisão
do Cinema Novo em Brasília: Terra em Transe - Glauber Rocha. Debate
de Sareceni e Vladimir Carvalho (18 de Janeiro de 2007)
Gustavo
Dourado homenageia o Cinema Novo.
Poema recitado ao final do debate.
Saraceni...Vladimir:
Aruanda...Arraial
Deus e o Diabo na tela
Terra em Transe genial
Cinema Novo, galáxia:
Transmutação cultural...
Leon, Nélson e Joaquim
Linduarte e Carneiro
Glauber na linha de frente
Do cinema brasileiro
Antropofagia plena:
Cinema Novo, guerreiro...
Falou-se de Bertolucci
Fellini , Dahl, Taviani
Família Escorel/Farias
Pasolini...Mastroianni
Neo-Realismo: Visconti
Rosselini... Antonioni...
Gustavo Dourado
Cordel do Cinema Novo. "Uma idéia na cabeça E uma câmera
na mão"
Deu-se o Cinema Novo Em forte ebulição Vidas Secas:Terra em Transe
Cinema Novo: Um vulcão. ... http://www.gustavodourado.com.br/cordel/Cordel
do Cinema Novo.htm
Ibititá
homenageia Gustavo Cardoso Dourado (22 de Agosto de 2006)
Lei
nº 519, de 22 de agosto de 2006
Dispõe sobre denominação de vias públicas na sede do município.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IBITITÁ, Estado da Bahia, no uso de
uma das suas atribuições legais, faz saber que, a Câmara Municipal
de Vereadores, tendo em vista o Art. 114 do Regimento Interno,
aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica criada a seguinte denominação da Praça da feira,
na sede do município de Ibititá:
- Praça Gustavo Cardoso Dourado.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se
as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito, 22 de agosto de 2006.
Francisco Moitinho Dourado Primo
Prefeito Municipal
Sarau
literário inaugura o Observador Cultural
No
dia 22 de julho último, na Casa das Rosas, Espaço Haroldo de Campos
de poesia e literatura, teve lugar um sarau literário com a presença
de renomados artistas e escritores, ocasião em que foi inaugurado
oficialmente o Portal Observador Cultural, página virtual participativa
de literatura e arte.
O evento foi organizado e dirigido com brilhantismo pela escritora
e agente literária Fernanda de Almeida Prado.
Contou com a presença de músicos, artistas e poetas de várias
partes do país.
Do Rio de Janeiro vieram os poetas Antonio Gutman, Fernando Sá
e Reynaldo Sanches, autores do excelente livro “Pagando Micros”
(Gang Edições), com poesias e textos que denominam “Nanoliteratura”,
pela forma breve.
Na verdade, apesar de pequenos no tamanho os textos são expressivos
e “de infinitas possibilidades, variando do lírico ao ecológico,
do filosófico ao social e político e do humor sutil ao pornô-chic”,
nas palavras de Caio Trindade.
Ainda do Rio de Janeiro compareceu o Poeta Nilton Alves, cujo
livro mais recente “Palavreando” se destaca pela reflexão sobre
a poesia e seu papel na sociedade.
O jovem poeta paulista Renato Caruso destacou-se pela originalidade
e qualidade da sua poesia.
Já a aprendiz de poeta Patrícia A. de Mello declamou com elegância
poesias do mestre Almeida Prado.
Na poesia destacou-se sobremodo o poeta e catedrático em literatura,
Prof. Dr. Antônio Lázaro de Almeida Prado, o homenageado da noite,
pela expressividade da sua poesia, produzida com a maestria de
quem há mais de sessenta anos se dedica e é um virtuose no assunto.
O poeta Almeida Prado revela a palavra com o desvelo que dedica
às musas, tecendo seus versos com harmonia e sutileza.
Abriu a noite o excepcional poeta Frederico Barbosa, um dos mais
atuantes e expressivos poetas contemporâneos, co-responsável pelo
movimento poético em São Paulo pelo brilhantismo que imprime na
direção da Casa das Rosas.
Outros poetas importantes no atual cenário poético nacional se
apresentaram, trazendo ao grande público presente uma amostra
dos seus trabalhos. Dentre eles destacaram-se Beatriz Helena Ramos
Amaral, Mariana Ianelli, Irene Vieira, Eunice Arruda, Zuleika
dos Reis, Marcelo Tápia, M. Luiza Palhas, Américo Bittar, Magdalena
Poccard, Cecilia Furquim, Washington Assis.
O Poeta Moreira de Acopiara emprestou a sua simpatia em forma
de Cordel e ainda interpretou o Cordel do Observador Cultural,
de Gustavo Dourado.
O poeta, editor, professor e músico Marcelo Tápia proporcionou
momentos de júbilo entre os presentes pela leitura dos seus poemas
e sua apresentação musical, revelando-se, juntamente com seu filho
Daniel Tápia, um cantor e músico de primeira grandeza.
Um show à parte foi a apresentação musical de Maria Cecília Furquim
e Marcelo.
Na música destacou-se, ainda, Guca Domenico, poeta, escritor e
músico, com canções criativas e alegres, para o deleite da platéia.
Destacou-se, também, o músico Ozias Stafuzza, poeta, psicólogo,
músico, que brindou a todos os presentes com canções representativas
da mais alta tradição da música popular brasileira, atualmente
“impopular”, segundo suas próprias palavras.
O Sarau foi encerrado ao som de Luiz Vieira, na voz de Aurora
Maciel e acompanhamento de Ozias com sabor de saudade e expectativa
pelo próximo evento.
O Observador Cultural agradece a todos os presentes e à organizadora
Fernanda Almeida Prado por ter possibilitado o lançamento oficial
em tão auspiciosa ocasião.
Fonte: http://www.observadorcultural.org/site/Editorial.aspx
Poemas
de Amor (2 de Junho de 2006)
O
escritor Gustavo Dourado, Stella Rodopoulos e o embaixador Augusto
Estelitta Lins (foto) em recente acontecimento cultural. Stella
Rodopoulos contou que vai lançar mais dois livros neste ano: um
de poemas de amor e outro dedicado ao público infanto-juvenil.
Grande parte da renda, ela vai doar para instituições de ensino.
Gilberto
Amaral
Autoria.net
seleciona o livro Phalábora de Gustavo Dourado (13 de Maio de
2006)
Phalábora,
Gustavo Dourado
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm
É possível transitar em um mesmo livro pelos meandros do manifesto
social, por homenagens póstumas com bela carga de saudosismo e,
principalmente, por graciosos jogos de palavras com sentido puramente
reflexivo?
O poeta baiano Gustavo Dourado provou que sim. É possível reunir
todos esses elementos e algo mais. Em seu livro de poesias Phalábora
– note que as brincadeiras com as palavras começam no título da
obra – Dourado despeja, com a autoridade de um poeta reconhecido
nacionalmente, todas as suas idéias e “viagens” por temas e episódios.
Revela também sua extensa gama de influências, rompendo mais tabus.
Seus mestres percorrem uma escala improvável, estendendo-se pelo
erudito e popular. É notável a influência de Carlos Drummond de
Andrade, da mesma forma que também identificamos traços de Patativa
do Assaré, famoso cordelista cearense. Há até mesmo elementos
do concretismo de Haroldo de Campos.
Outro elemento decisivo em seus escritos é a visão critica inteligente
e cheia de sensibilidade. Versos que misturam o nacionalismo da
primeira fase do romantismo com a inclusão de estrangeirismos
do tropicalismo e manifestos do modernismo marginal de Lima Barreto.
No livro Phalábora, é possível encontrar várias poesias com belas
doses de crítica a globalização e a política externa norte-americana.
O jogo de palavras muito bem utilizado nos remete a trocadilhos
e versos assustadoramente interessantes. Não à toa o celebre dicionarista
e ex-Ministro da Cultura do Brasil, Antônio Houaiss, chamou Gustavo
Dourado de “bruxo das palavras”. Tais poesias sociais seguramente
são frutos da influência sofrida por Gustavo Dourado, nos seus
tempos de estudante universitário na UnB, em Brasília, onde estudou
letras. Na época, foi um ativo membro do movimento estudantil,
participando de diretórios em diversos níveis e chegando a ser
delegado da União Nacional dos Estudantes, a UNE.
No livro Phalábora, também há espaço para poesias com forte teor
mitológico e lendário. Talvez, também fruto da cultura popular
sertaneja absorvida por Dourado em seu período de vivência no
nordeste Brasileiro. É exemplo o poema nativista Sinfonia do Verde.
http://www.autoria.net/
4
de Maio de 2006

Pinceladas
Entre os 4 mil livros arrecadados pela campanha promovida pelo
Ministério Público do Distrito Federal, uma centena deles foi
doada pela escritora Stella Rodopoulos, convidada pela instituição
para comemorar o Dia Mundial do Livro. Ela e a poetisa Adélia
Prado, mais Gustavo Dourado (foto), leram obras para o público.
Jane Godoy
Com Sophia Wainer jane.godoy@correioweb.com.br
http://www2.correioweb.com.br/cbonline/colunas/col_360.htm
Literatura
cibernética (2 de Abril de 2006)
Escritor de
Brasília é selecionado pela Unesco para Portal Mundial.
Seu site também está entre os primeiros no PageRank do Google.
O
escritor de Brasília Gustavo Dourado (Amargedom) foi selecionado
pelo Portal Mundial da Unesco como referência em poesia e livro.
Seu site www.gustavodourado.com.br
e a antologia poética www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm
foram recentemente incluídos no World Poetry Day e Unesco Portal
Libraries. O Portal de Poesia da Unesco destaca os principais
autores contemporâneos de cada país e é hoje uma das mais importantes
referências na área cultural em todo o mundo. O site do escritor
está entre os primeiros no PageRank do Google Directory (que mede
a qualidade e nível de leitura dos sites), na categoria Escrita
Online e entre os melhores na categoria Poetas, Fanzines e Weblogs
ao lado de escritores como José Saramago, Machado de Assis, Monika
Grycczynska, Camões, Euclides da Cunha, Antônio Vieira e Fernando
Pessoa.
O site do poeta de Brasília também recebeu destaque no Portal
Contemporary Beatnik; PoemHunter, All Poetries e Dreamagic nos
Estados Unidos e no Jornal Ecos, em Paris e no RickMark News,
de Londres. Recentemente, foi selecionado pelo jornalista/poeta
Soares Feitosa para constar na página especial do conhecido Jornal
de Poesia, o mais respeitado espaço literário da Internet www.secrel.com.br/jpoesia/gustavodourado.html
. Foi entrevistado para o Guia de Poesia na Internet pelo Jornalista/poeta
Luís Alberto Machado. Gustavo Dourado é ainda um dos autores mais
lido do site http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id_usuario=32
.
Seus textos recebem mais de 6 mil acessos por mês e já zerou vários
contadores de visitas. E ele próprio recebe uma média de cem e-mails
por dia com sugestões, elogios e pedidos de informações e entrevistas
sobre o seu trabalho literário.
Em 1999, criou o Portal Usina de Letras, hoje um dos mais acessados
endereços literários da Web. Autor da famosa frase/poema: O Brasil
quem U$A Sou EEEU... Gustavo Dourado, professor de Literatura
e Folclore, premiado na Áustria, é considerado por alguns críticos
como um cordelista cibernético, trovador pós-moderno, que transita
do erudito ao popular, da estética experimental às formas tradicionais
do texto. É "poeta do repente e da beleza", classifica Ferreira
Gullar. Em 1980, Gustavo Dourado lançou seu primeiro livro: Tupynambarbarie.
É, de lá pará cá, centenas de textos e poemas na Internet e as
obras: Phalábora, Linguátomo e os cordéis da Transformação, Torquato
Neto e da Criatividade, além de seis posteres, seis postais de
poesia e dois adesivos poéticos, em sua maioria lançados no Bexiga(SP),Nas
Bienais do Rio e de Sâo Paulo, Em Brasília, no Beirute(109 Sul),
Bom Demais e na UnB a partir dos anos 80. Participou também de
várias antologias coletivas de poetas, entre elas Espejos de La
Palabra (Espelhos da Palavra), Coletivo de Poetas, Versos& Prosas,
Virtualismo e Poesia de Brasília.
Verbete da Enciclopédia da Literatura Brasileira, sua obra foi
tema de tese de mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto,
de doutorado na Universidade Federal da Paraíba e de pesquisa
na Universidade de Brasília e em universidade sestrangeiras. Quando
presidente e diretor do Sindicato dos Escritores do DF organizou
mais de mil lançamentos de livros e recitais poéticos. É membro
titular da Academia Brasileira de Literatura, da Academia Virtual
Brasileira de Letras, da União Brasileira dos Escritores, ALIPOL:
Associação Internacional de Literatura de Língua Portuguesa e
Outras Linguagens e do Instituto Histórico e Geográfico.
Improvisador nato, repentista, cordelista, cria, recria, inspira-se
e transpira uma poesia transmoderna, pop, beat e apocalítica.
Sob o signo da invenção, o baiano de Ibititá (região de Irecê),
Chapada Diamantina, residente há 30 anos em Brasília, propõe-se
a reinventar e, com tal intenção, envereda sua poesia pelos campos
da cibernética, da ecologia, da política, da economia, do cinema,
das artes gráficas, da semiótica, da genética, da crítica e da
sátira e sobretudo da literatura de cordel. É um criador multimídia,
a movimentar um poderoso arsenal de recursos poéticos e transpoéticos
com a criação de novas palavras e conceitos, por fusão, pesquisa,
improviso, montagem, aglutinação ou justaposição.
Uma síntese de sua poesia e criação pode ser verificada em:
http://directory.google.com/Top/World/Português/Artes/Literatura/Poesia/Escrita_Online/
http://www.unesco.org/.../Access/Digital_libraries/Collections/Portuguese/index.shtml
http://www.gustavodourado.com.br/poesia.htm
http://www.gustavodourado.com.br/cordel.htm
http://www.secrel.com.br/jpoesia/gustavodourado.html
http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id_usuario=32
http://www.lunaeamigos.com.br/gustavo/gustavo.html
http://www.unesco.org/poetry/appronfondissement.php?nom=1176&langue=english
***Assessoria de Imprensa
Maria Félix Fontele (jornalista)
(61) 92928742
Sint@xe-se
de Gustavo Dourado é publicado no portal do Tribunal de Justiça
- Rondônia (2 de Abril de 2006)
Um
sujeito com posto, cheio de predicado(s),
Decompõe-se oculto, simples, (in) determinado.
Insubordanado, às vezes, subordina-se à oração
principal.
Alterna-se ás, sindético, à ética
coordenada.
Aposto, pobre, a gente da passiva, evoca ativo
Objeto pré posicionado pra lá de (in) direto.
Lembre-se, de mim, não esqueça, (a) fixe-se na ênclise...
Criar-se-á oblíqua mesóclise, se sufixo me
colocar.
Se pré fixar o pronome, proclítico se, tornar-se-á...
Dá-se um jeito à oração sem sujeito:
suplementa-se...
Verbo-nominal complementa-se, sexpletiva
adjunta-se .
Reduz-se ápora, ad verbial, sub des envolve-se restritiva,
In (transitiva), (in) exis tente: phenômenica, circunstancial.
Impessoal, o verbo venta, defectivo, relampeja, etc e tal.
Ah! bem, pessoal, meu bem, sem espanto,
A gente se beija, com encanto, nus, entre tanto(s)...
Gustavo Dourado
Plano
Nacional do Livro e da Leitura, Site da semana: Gustavo Dourado
(Março de 2006)
Cordel
na Internet é um site de divulgação da literatura de cordel no
universo da Web, com destaque para a experimentação lingüística
do poeta Gustavo Dourado e de seus convidados. Por meio do cordel
deste autor, tem-se divulgado a vida e a obra de grandes nomes
da arte e da cultura. Cordel na Internet está acessível no endereço
eletrônico www.gustavodourado.com.br/cordel.htm. O projeto integra
o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), dentro do Eixo 3 (Valorização
da Leitura e Comunicação), na Linha de Ação Estímulo a Publicações
Impressas e Outras Mídias Dedicadas à Valorização do Livro e da
Leitura.
Plano Nacional do Livro e Leitura/Fome de Livro: fomedelivro@minc.gov.br
Saiba mais sobre o Fome de Livro: www.cultura.gov.br
Informações para a imprensa e sugestões: imprensa@vivaleitura.com.br
Deu
na Almanaque... (05 de Janeiro de 2006)
O
site do poeta Gustavo Dourado vai do cordel ao experimentalismo.
Fala sobre cinema, música, teatro e artes plásticas. O seu forte
é a poesia e o cordel. Cordel para a Amazônia, Direitos Humanos,
Antônio Conselheiro, Pixinguinha, Glauber Rocha, Eisenstein, Cruz
e Souza, Augusto dos Anjos, Nísia Floresta, Vinícius, Machado
de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Paulo Freire, Neruda,
Drummond, Castro Alves, Einstein, Jorge Amado, Veríssimo, Josué
de Castro,Van Gogh, Vinci e Federico García Lorca são alguns dos
nomes retratados no site. Disseca a obra dos grandes pensadores,
poetas e criadores e embala o leitor ao ritmo do repente ao retratar
os cantadores, artistas e poetas repentistas como Patativa do
Assaré, Luiz Gonzaga e o Cego Aderaldo. Vai da crítica social
à renovação da linguagem pelos neologismos. O site e o seu conteúdo
tem despertado o interesse de pesquisadores estrangeiros e já
foi tema de de tese de mestrado e de doutorado. No FestBrasília,
Gustavo Dourado recitou o cordel do Cinema Novo para a jornalista
e pesquisadora francesa Sylvie Debs, que pesquisa as relações
do cordel com a estética do Cinema Novo.
http://www.gustavodourado.com.br/cordel.htm
O site foi selecionado pela Unesco World Poetry Day/Portal Libraries
e pelos diretórios do Google, Yahoo e Dmoz, entre os primeiros
colocados.
*Jornalista Maria do Rosário Caetano
Cordel
e cinema (22 de Dezembro de 2005)
* Jornal do Brasil

A jornalista e pesquisadora francesa Sylvie
Debs, professora de cinema e literatura da Universidade de Estrasburgo
(França), descobriu a obra de cordel, do escritor Gustavo Dourado
pela internet e o entrevistou durante sua passagem por Brasília,
por ocasião do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Autora
de livros sobre cinema e cultura brasileira, Sylvie recebeu poemas
e material significativo de Gustavo Dourado, que servirá de fonte
para a sua pesquisa sobre a influência do cordel no cinema. Dourado,
na foto com Sylvie, é autor do cordel Cinema Novo, que ressalta
a estética de Glauber Rocha. E das Gilbertianas, que está no meu
site.
Fonte:
Jornal do Brasil www.jbonline.terra.com.br
Coluna Gilberto Amaral www.gilbertoamaral.com.br
Grande
Cordel da Ufologia Brasileira
Durante
o I Congresso de Ufologia e Espiritualidade realizado em abril
de 2005 na cidade mineira de Itauna, organizado pelo ufólogo,
artista plástico, músico e webmaster Pepe Chaves, além dos excelentes
oradores que se apresentaram houve algo mais que se constituiu
em absoluta novidade – a declamação de um enorme cordel ufológico,
composto especialmente para a ocasião.
Durante quase uma hora o poeta baiano residente em Brasília Gustavo
Dourado, de família de intelectuais, recitou o Grande Cordel da
Ufologia Brasileira, com mais de 250 estrofes de seis linhas (sextilhas),
onde homenageou centenas de ufólogos brasileiros e alguns estrangeiros
com projeção simultânea em um telão de mais de 100 fotos dos mencionados,
tendo sido muito aplaudido. Esse trabalho foi oferecido ao falecido
general Alfredo Moacyr Uchoa e à Irene Granchi, ambos famosos
autores e pioneiros da ufologia brasileira e a várias outras pessoas.
Houve especial destaque aos hipnólogos em ufologia, que revelaram
ao mundo muitos casos de abdução ao remover as amnésias introduzidas
pelos ETs. Os que são médicos e psicólogos costumeiramente prestam
posterior atendimento aos abduzidos que ficaram traumatizados.
Somente nessa categoria foram mencionados o médico Dr. Max Berezovsky,
o médico Dr. Sílvio Lago, o publicitário Francisco Baqueiro, o
engenheiro Claudeir Covo, a médica Dra. Analígia Francisco, o
autor Mário Rangel, o psicólogo Ataíde Ferreira, a psicóloga Valéria
Lazer, a psicóloga Mônica Borine, o parapsicólogo Álvaro Fernandes,
a psicóloga Gilda Moura, o médico Dr. Osvaldo Alves, o advogado
Palmor Brandão Carapeços, o dentista Pedro Louzada, o engenheiro
José Luiz Martins Filho e alguns hipnólogos estrangeiros que vieram
ao nosso país e colaboraram especialmente com a ufologia brasileira
como o diretor de teatro argentino Fábio Zerpa, o psiquiatra norte-americano
Dr. John Mack, o artista plástico norte-americano Budd Hopkins,
o professor de história Dr. David Jacobs, o psicólogo norte-americano
John Carpenter e o ex-militar norte-americano Derrel Sims. De
todos esses 22 hipnólogos em ufologia foram projetadas as fotos.
O jornalista norte-americano Bob Pratt, que escreveu um importante
livro sobre suas pesquisas em nosso país, como costumeiramente
foi tratado como nosso conterrâneo por ter sido declarado solene
e publicamente em Curitiba Ufólogo Brasileiro Honorário, quando
recebeu a bandeira nacional e diploma especial assinado por 80
destacados ufólogos brasileiros. O texto completo do cordel está
disponível gratuitamente nos sites http://www.gustavodourado.com.br
e http://www.viafanzine.yan.com.br
e o poeta autoriza a inclusão de links em outros sites.
Fonte: http://www.odiarionf.com.br/15052005/cadernodois/joao.html
Gustavo Dourado recita Cordel no fim de semana Ufológico
em Itaúna - 30/04/2005.
O
Grande Cordel Da Ufologia
O
poeta baiano radicado em Brasília, Gustavo Dourado, esteve presente
e recitou o Grande Cordel da Ufologia Brasileira, reunindo cerca
de 500 nomes de pessoas ligadas à Ufologia.
A récita contou com ilustrações de cerca de 100 imagens de ufólogos
no telão e contou com colaboração e consultoria do ufólogo Mário
Rangel, de São Paulo, e edição final de Pepe Chaves.
O grande cordel foi recitado em cerca de 1 hora e remontou casos,
nomes e peculiaridades da história ufológica brasileira e incluiu
também, nomes de ufólogos estrangeiros que de alguma forma se envolveram
com o estudo no Brasil.
Matéria completa: http://www.viafanzine.yan.com.br/site_vf/ufovia/eventos.htm
Gustavo
Dourado no Via Fanzine - 20/02/2005
Sob
o signo da invenção
Sob
o signo da invenção, o baiano oriundo de Ibititá (região de Irecê),
Chapada Diamantina, Bahia, mas residente há 29 anos em Brasília,
Gustavo Dourado, de pseudônimo Amargedom, propõe-se a reinventar
e, com tal intenção, envereda sua poesia pelos campos da ecologia,
da informática, da política, da economia, do cinema, das artes
gráficas, da semiótica, da crítica e da sátira, da ironia, da
denúncia, da literatura de cordel, de muito mais e de tudo enfim
procurando abrir brechas na vastidão de possibilidades que lhe
oferecem as palavras e uma prole numerosa de signos icônicos e
indiciais.
Trata-se de um criador multimídia, a movimentar um poderoso arsenal
de recursos poéticos e transpoéticos, de inesgotável utilização
dentro de sua determinação em desvendar os segredos do mundo e
denunciar suas mazelas, fazer apologias e proferir julgamentos,
inventando linguagens e postando-se em estado permanente de criar.
Não recua diante da necessidade de criação de novas palavras,
por fusão, aglutinação ou justaposição, nem diante do caos em
que porventura essa fertilidade resulte. Quanto a isto, a terra
é fecunda, por vezes apocalíptica.
Glauberrando, cinemagia, Rimbaudelaire, fonemastigando, termos
colhidos a esmo, são apenas alguns exemplos, de que o verbo volpintar,
usando o sobrenome do pintor italiano-paulista, impressionou o
crítico de arte Olívio Tavares de Araújo. Poundiano, concreto,
expressionista, pop, rótulos por certo não faltarão para pregar
na testa de Amargedom, em quem Darcy Ribeiro viu "o faro, o ritmo,
a vibração, a energia e a criatividade dos grandes poetas", e
Affonso Romano de Sant'Anna, uma poesia a estilhaçar "ironias
em granadas a granel, infinita e iluminada". Moacyr Scliar o qualificou
como "expressão maior da cultura brasiliense".
Torquatian@
Anjo
louco renascente
Anjo barroco cigano
Netuno do oceano
Sertanejo universol
Torquato fenomenal
És poeta soberano
Desfolhaste a bandeira
Da manhã luz tropical
Estrela d'alva serena
Vespertina musical
Ritmaste a nova era
Iluminando o carnaval
Combateste o arcaísmo
O modismo, a opressão,
Ao morrer eternizou-se
Sem medo da repressão
Foste vítima da tortura
Da angústia da razão
Antropófago criativo
MultiArtista criador
Mago do tropicalismo
Morreu de arte e amor
Morreste abandonado
Pelo sistema jogado
No precipício da dor...
ILUSTRAÇÃO:
AMORIM
|
Literatura
de Cordel
No
Brasil, o cordel ganhou estatura poética no Nordeste do Brasil,
pelas bandas do Sertão do Cariri e diversas paragens do Nordeste
brasileiro.
As influências são multidiversas:desde a poesia árabe, mediterrânea,
hindu e persa à poética egípcio-hebréia- greco-latina e afro -
indígena... Entretanto, a Poesia de Cordel tem a sua força na
expressão ibero-lusitana - brasilíndia e galego-castelã...
Foi na Espanha e em Portugal, que a poesia de cordel ganhou feição
e postura literária.
É na poesia cavalheiresca e trovadoresca que o cordel se inicia
de forma pungente e pujante, principalmente a partir dos 12 pares
da França, de El Cid, O Campeador e da obra monumental de Camões
e Cervantes, ambos influenciados por Dante Alighieri.
Os reis trovadores Dom Diniz e Dom Duarte foram nossos precursores
ibéricos.
A Literatura de Cordel foi enriquecida pela criatividade e maestria
de Gil Vicente, Camões, Gregório de Matos, Bocaje, Castro Alves,
Rabelais, Cervantes, Catulo da Paixão Cearense, Ascenso Ferreira
e dos mestres e pesquisadores da cultura popular: Leonardo Mota,
Luiz da Câmara Cascudo, Ariano Suassuna, Jorge Amado, Glauber
Rocha, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, José Américo
de Almeida, Sebastião Nunes Batista, Sílvio Romero, Cavalcanti
Proença,Vicente Salles, Téo Azevedo, Orígenes Lessa, Mário Lago,
Jerusa Pires Ferreira, Joseph Luyten, Mark Curran, Silvie Raynal,
Raymond Cantel, Zé Ramalho e tantos outros nomes de destaque.
'O
cordel continua e sobrevive, apesar das idiossincrasias, intempéries
e dificuldades e das antropofagias da Indústria cultural midiática
e globalizante...'
No
Brasil, o cordel ganhou estatura poética no Nordeste do Brasil,
pelas bandas do Sertão do Cariri, do Pajeú, da Serra do Teixeira,
Campina Grande, João Pessoa, Caruaru, Juazeiro do Norte, Crato,
Recife, Fortaleza, Salvador, Serra Talhada, Mossoró, Caicó, Paulo
Afonso, Feira de Santana, Juazeiro, Petrolina, Irecê, Chapada
do Apodi, Serra da Borborema, Chapada Diamantina, Rio, São Paulo,
Brasília e pela vastidão dos lugarejos,arraiais, vilas e cidadelas
da caatinga e do agreste, com os vates - poetas Leandro Gomes
de Barros, Rodolfo Coelho Cavalcante, Francisco Chagas Batista,
Francisco Sales Areda, Manoel Camilo dos Santos, Minelvino Francisco
da Silva, Caetano Cosme da Silva, João Melquíades Ferreira da
Silva, José Camelo de Rezende,Teodoro Ferraz da Câmara, João Ferereira
de Lima, José Pacheco, Severino Gonçalves de Oliveira, Galdino
Silva, João de Cristo Rei, João Ferreira de Lima, Antônio Batista,
Laurindo Gomes Maciel, Manuel Pereira Sobrinho, Antônio Eugênio
da Silva, Augusto Laurindo Alves( Cotinguiba), Moisé Matias de
Moura, Pacífico Pacato Cordeiro Manso, José Bernardo da Silva,
Cuíca de Santo Amaro e João Martins de Athaide, Francisco Gustavo
de Castro Dourado( Amargedom), João Lucas Evangelista, Zé de Duquinha,
Audifax Rios e Rubênio Marcelo, entre outros nomes significativos
do passado e da atualidade, entre tantos baluartes da Poesia Popular
e do Romanceiro do Cordel..
Convém ressaltar figuras de destaque, mistura de cordelistas e
cantadores como Zé Limeira, lendário Poeta do Absurdo, de Orlando
Tejo e Patativa do Assaré, da Triste Partida,Zé da Luz, Raimundo
Santa Helena e Franklin Machado Nordestino. Além de centenas de
cordelistas que divulgam os seus trabalhos na Internet. Temos
até a Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
O cordel continua e sobrevive, apesar das idiossincrasias, intempéries
e dificuldades e das antropofagias da Indústria cultural midiática
e globalizante...
São imprescindíveis a abertura de espaços e fóruns de discussão
e de publicação de textos de cordel, de autores tradicionais e
contemporâneos para dinamização do movimento da Poesia Popular
Universal...A Internet é um espaço primordial...
Fonte: Via Fanzine - http://www.viafanzine.yan.com.br/literatura.htm
Agradecimentos a Pepe Chaves.
LITERATURA
Rede de alternativas - 29/01/2005
http://libros.velix.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=2
|
Das
vendas de mão em mão em bares e restaurantes à popularidade
entre internautas de todo o planeta, o escritor Gustavo
Dourado aprova a iniciativa: “Hoje estou no mundo”
|
Naiobe
Quelem
"Escritores
que não se enquadram nas exigências impostas pelas editoras convencionais
encontram na internet o veículo ideal para divulgar seus trabalhos
(Naiobe Quelem Da equipe do Correio)
Paralelamente às restrições impostas pelas editoras convencionais,
autores até então desconhecidos no mundo das letras têm investido
cada vez mais no mundo virtual para divulgar seus trabalhos. Baixos
custos de editoração, velocidade na publicação e na divulgação,
bem como a viabilização de obras que não se enquadram no conceito
de atratividade comercial das editoras tradicionais, são algumas
das vantagens que as suas correspondentes virtuais.
Até 1997, o professor de literatura e escritor Gustavo Dourado,
44 anos, tinha o trabalho restrito a uma pequena parcela do público
brasiliense. Todos os nove livros publicados até então foram independentes
e distribuídos com dificuldade. “Vendia os exemplares nos lançamentos
e nos bares e restaurantes, de mesa em mesa”, lembra Gustavo.
Cansado de ter os escritos recusados, há quase oito anos ele só
publica o material na internet. Começou publicando artigos, contos,
crônicas e poesias em sites do Brasil e do exterior.
Há cinco anos, Gustavo lançou seu primeiro livro pelo Ebook Net
(www.ebooknet.com.br), editora virtual com acesso para download
gratuito, e não se arrepende. Phalábora – antologia poética com
ilustrações do artista plástico Toninho de Souza – é o mais lido
do site. Só em dezembro, recebeu 3.549 visitas – média de 114
acessos diários. Recentemente, o seu site (www.gustavodourado.com.br)
e a antologia (www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm)
foram incluídos no World Poetry Day e Unesco Portal
Libraries. O portal de poesias da Unesco
destaca os principais autores contemporâneos de cada país e é
hoje uma das mais importantes referências na área cultural em
todo o mundo. O site do escritor também está entre os primeiros
no PageRank do Google Directory, que mede a qualidade e o nível
de leitura dos sites. No último dia 28, por exemplo, Gustavo ocupava
o 4º lugar na categoria Escrita Online e a 8ª posição na categoria
Autores. “Isso tudo aconteceu depois de publicar no Ebook Net”,
conta.
No Ebook Net, o autor paga para publicar o livro digital e ganha
uma biblioteca virtual própria onde são hospedadas as obras. “Não
há restrição de gêneros, mas 80% dos títulos são poéticos”, observa
a criadora do site, a poetisa Maria Inês Simões . Os preços e
a ampla possibilidade de divulgação dos trabalhos por meio da
rede são os maiores atrativos. Um livro, que custaria cerca de
R$ 5 mil se impresso, no site, sai por cerca de R$ 150. Não é
preciso pagar hospedagem. Já para os leitores, o custo é zero.
Como as obras podem ser baixadas gratuitamente, o autores não
recebem os direitos autorais. “A única coisa que não ganho é dinheiro,
mas isso é um investimento. As editoras tradicionais são muito
fechadas. Antes era conhecido apenas em Brasília. Hoje estou no
mundo”, avalia Gustavo, que se prepara para lançar na Internet
Cordéli@, antologia de cordel com xilogravuras eletrônicas. Desde
2003, o Ebook Net publicou 234 títulos de 103 autores.
O Ebook Net é um desmembramento da Academia Virtual Brasileira
de Letras (www.avbl.com.br).
Criada em 2001, também por Maria Inês, a Academia tem 436 membros.
O site da AVBL – que remete ao Ebook Net – também é bastante conhecido
entre os internautas. No portal (www.marketleap.com/publinkpop),
que mede o índice de popularidade na rede, a página da AVBL soma
7.740, pontos contra 10.126 pontos da Academia Brasileira de Letras
(ABL), que já tem cem anos de existência."
Gustavo Dourado
declama poema de cordel a Paiva Netto - 12/01/2005
|
Templo
da Boa Vontade, a Pirâmide dos Espíritos Luminosos, em Brasília/DF
|
Brasília/DF
— O Professor Gustavo Dourado, escritor e Presidente Emérito
do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal visitou o Templo
da Boa Vontade – A Pirâmide dos Espíritos Luminosos – e foi entrevistado
no programa Brasil Democrático, da Rede Mundial de Televisão –
A TV da Educação, da Cultura e da Cidadania com Espiritualidade!
Durante a entrevista, o professor declamou um poema de cordel
dedicado ao jornalista Paiva Netto, Presidente das Instituições
da Boa Vontade. Eis o poema:
Cordel ao Jornalista Paiva Netto, Apóstolo da Boa Vontade
Salve José de Paiva Netto
Jornalista e Escritor
Nasceu no Rio de Janeiro
Professa a Paz e o Amor.
O Ecumenismo Irrestrito:
Desabrocha como a flor...
Auxílio aos necessitados.
É destaque em sua meta
Ajudar a quem precisa:
Seguir sempre em linha reta
Amor e Boa Vontade:
Proclama o nosso Poeta...
Defesa
dos Valores Humanos
Ações Espirituais...
Prega o Amor Fraternal
As Melhorias Sociais
Sociedade Solidária:
Quintessências Culturais...
Reconhecido pela ONU
Cidadão Universal...
Destacado em toda a Terra
Tem Mérito Internacional
Um Destaque do Brasil
No Cenário Mundial...
Compositor
e Radialista
É Poeta Criador
É embaixador da Paz
Da Liberdade e do Amor
Valoriza a humanidade
É Espírito Libertador...
Oscar da Imprensa Esportiva:
O Troféu Bola de Ouro...
Esporte Sem Violência
O Amor é seu Tesouro
Depois de tanto trabalho
Merece o sagrado louro...
SOS
Nordeste
Em favor dos flagelados
Os Nordestinos agradecem
Os apoios ofertados
São trabalhos importantes
Meritórios, destacados...
Educação como um todo
Trânsito sem violência
A campanha antidrogas
Incentivo à Consciência
Valorização à Vida
Com Ternura e Sapiência...
Humanitário
Idealista
Desperta a Sociedade
Espiritualidade Ecumênica
O Caminho da Verdade
Fazer o Bem para Todos:
Sempre ter Boa Vontade...
Educação e Cultura
Saúde e Alimentação
Trabalho Espiritual
Apoio à População
Boa Vontade com o Povo
Apreço pela Multidão...
Sempre unido de mãos dadas
Com toda a Comunidade
Programa Sopa dos Pobres...
A Ronda da Caridade
Mobilização Solidária:
Paz, Amor, Fraternidade...
Boa Vontade é um dom
Que a divindade concede
Boa Vontade entre os Homens
A Natureza intercede
Cultive-se a Boa Vontade:
Fazer o Bem não se mede...
Deve-se ter Entusiasmo
Que é a força divina
Boa Vontade ao Amor
Que a Humanidade destina
Os Anjos da Boa Vontade:
Ao nosso Povo ilumina...
Boa Vontade entre os homens
É dádiva do Redentor
Zarur plantou a semente
Foi um mestre criador
Paiva Netto com Ternura
Germina a Paz e o Amor...
Construiu o Grande Templo
A Pirâmide do Cristal
Onde está a Energia
Do Amor Universal
A Religião de Deus:
Solidária e Fraternal.
Gol de Letra
(por Gilberto Amaral)
Ganha destaque no World Poetry Day, o portal
mundial de poesia da Unesco, editado a partir de Paris, o poeta
brasiliense Gustavo Dourado.
Phalábora, a sua antologia poética e seu site de literatura
figuram agora ao lado de grandes nomes da literatura universal,
divulgando e cantando as belezas da terra Brasilis, a partir da
Bahia, seu Estado de nascimento, até Brasília, sua terra por adoção.
Confira: http://jbonline.terra.com.br/papel/colunas/amaral/2004/08/29/jorcolama20040829001.html
Bibliotecas
mais acessadas em setembro/2004

BIBLIOTECA VIRTUAL DE GUSTAVO
DOURADO:
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm/
DIVULGUE VOCÊ TAMBÉM A SUA BIBLIOTECA VIRTUAL E FAÇA PARTE DA
LISTA: BIBLIOTECA MAIS ACESSADA DA AVBL&EBOOKNET
ACESSEM!!!
EBOOKNET
- Bibliotecas Virtuais
United
Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
Phalábora http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm
Antologia Poética Virtual de Gustavo Dourado Amargedom é selecionada
para o Portal de Poesia da Unesco - World Poetry Day
Websites:
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm/
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca1/gustavodourado.htm/
Category : Journals
Country/Territory : Brazil
City : Brasília
Description
: Revista-livro de Poesia de Gustavo Dourado com ilustrações
de Toninho de Souza.
Divulgação na Internet Capa:Resa da Revista Bric-a Brac
Arte:Toninho de Sousa
Textos/Poemas:Gustavo Dourado Amargedom
Parecer:Selo Letras da Bahia
Prefácio:Jornalista Maria Félix Fontele
Apresentação :Luiz Alberto Machado
BRASÍLIA PARA TODOS

Baiano de Ibititá ( Região
de Irecê), Gustavo Dourado ( Amargedom), mora em Brasília
há 25 anos, onde tem participado ativamente dos movimentos
políticos,ecológicos, sociais e culturais. Destacou-se
no movimento pela Anistia, luta pela redemocratização
da UnB, Movimento Diretas Já, Movimentos ecológico,
alternativo, pró-constituinte, pró-impeachment e
pela autonomia política e financeira do Distrito Federal.
Na UnB, sobressai como líder estudantil e cultural e promoveu
vários eventos como o Flimpo, Show do Arroto,Expoarte.
Amargedom é autor de nove livros. Já lecionou no
Gama, Ceilândia, Taguatinga, Elefante Branco, Sarah e Faculdade
Dulcina.
Entre as suas principais propostas
estão: prioridade à educação,ênfase
ao ensino básico e ensino técnico; eleições
diretas para a escolha de diretores de escolas. Amargedom propõe
a criação de empresas de produção
e de divulgação cultural: Gráfica, Editora,
Gravadora, Distribuidora. Luta para transformar o DF em pólo
ecológico, turístico, cultural e tecnológico.

Gustavo
Dourado - Amargedom
|
MEMÓRIA
O POETA QUE SAIU DA UnB
Jornal da UnB -
Maria Clarice Dias/1995
"O Brasil quem U.$.A. sou E.E.U.U"
|
Gustavo Dourado é Amargedom, baiano de Ibititá,
poeta, repentista, compositor e ex - aluno da UnB.
Em 1979, Amargedom entrou na UnB para cursar Letras. Durante seis
anos, ele não foi apenas aluno,mas participou intensamente
dos movimentos políticos e principalmente culturais da
Universidade.
Amargedom foi um dos fundadores do Centro Acadêmico de Letras.
Na época, os estudantes eram muito engajados com políticas
e lutavam pela melhoria da qualidade de ensino e redemocratização
da Universidade e do país.
Nesse tempo de autoritarismo, quando os alunos não podiam
manifestar seu pensamento, a comissão pró-centro
acadêmico,da qual participava Amargedom, organizou a ExpoArte,
movimento cultural que juntou música, teatro,cinema, vídeo,
literatura e artes plásticas, era uma espécie de
semana de arte na Universidade.
Durante a semana da ExpoArte 6 foi fundado o coral da UnB, homenageado
com um poema de Amargedom, e 20 mil cópias desse poema
foram distribuídas por todo o Brasil. Foi também
na ExpoArte 6 que bandas como Legião Urbana e Plebe Rude
reforçaram de a mostra seus trabalhos.
Junto com Anand Rao e Argemiro Neto, o poeta Amargedom promoveu
o Show do Arroto que acontecia, uma ou até duas vezes por
semana, depois do almoço no Restaurante Universitário/
Anfiteatro 9 - ICC. Esse evento levou personalidades como Mercedes
Sosa, Gil e Chico Buarque.
Aquele clima era diferente, a entrada numa abertura política.
Houve um dinanismo muito grande na UnB, esses artista achavam
ótimo; diz Amargedom.
Gustavo Dourado também participou da organização
do Festival Livre de Música Popular, o Flimpo, e do Festival
Livre de Poesia, o Flimpoético. Ele foi morador do centro
olímpico e afirma que viveu intensamente o clima universitário.
Sente saudades do seu tempo de estudante.
Agora, Amargedom é Assessor de Literatura da Fundação
Cultural do GDF, tem oito livros publicados, mas diz ser uma pena
nenhum destes terem sido publicados pela Editora da UnB. Já
ganhou cinco concursos literários, um deles promovido pelo
DCE na UnB, e tem poemas traduzidos em alemão, francês
e inglês. É professor licenciado da Faculdade de
Arte Dulcina de Morais, tem pós- graduação
em educação e é especializado em literatura,
cultura e folclore .
É vice-presidente do Sindicato dos Escritores e faz da
Academia de Letras do DF.
Atualmente, sua maior preocupação é resgatar
a literatura no DF, e espera conta com a colaboração
da UnB.
mais:Usina virtual de criação
Usina virtual de criação
Gustavo na mídia

O Bra$yl quem
U.$.A: Sou E.E.U.U.
Veja a entrevista de Gustavo Dourado
no Site Guia
da Poesia
1º
CORDEL publicado na USINA!
Você nunca teve a curiosidade
de saber quem publicou o primeiro Cordel na Usina?
Pois eu tive, e para satisfazer-me fui pesquisar e descobri que
o primeiro cordel intitulado "Cordel da Castração" foi publicado
por Amargedom, no dia 12/11/1999 às 20Hs43min.
Descobri também que Armagedon não publica nada desde 01/03/2000,
mas que sua página, mesmo contando com poucas publicações apresenta
textos com altíssimas leituras, como por exemplo, um outro cordel
com 2110 leituras entitulado Golpe de Mestre.
Eu poderia reproduzir o cordel aqui para que você conhecesse,
mas como seria falta de ética, optei pelo linque.
Não deixe de ler o PRIMEIRO
CORDEL publicado na Usina.
E aproveite também para conhecer a obra do Armagedon.
Publicado no site Usina
de Letras, dia 10/05/2003, por Lumonê.