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ENTREVISTAS



Entrevista de Gustavo Dourado à jornalista Karina Viveiros

Karina - Qual a sua formação acadêmica?
GD - Sou humanista centrado na área de Letras e Arte.
Cursei a UnB, de 1979 a 1985. Concluí Letras.
Passei por vários departamentos em cursos de Comunicação, História, Arte, Pedagogia/Educação etc.
Fiz pós-graduação em Arte, Arte-Educação, Literatura, Linguagens, Teatro/Dramaturgia, Educação, Gestão...
Fiz vários cursos na área esotérica, oculta, mística, iniciática...
Karina - Quando começou a gostar de literatura?
GD - A partir dos três anos com a audição dos cantadores repentistas e poetas cordelistas e com a leitura da Bíblia, por influência familiar. Depois disso comecei a pesquisar por conta própria, ler de tudo, dicionários, enciclopédias, folhetos, revistas, almanaques, jornais, livros diversos.
Karina - Quais os principais trabalhos literários que você realiza?
GD - Trabalho com a poesia experimental, contos, crônicas, artigos, ensaios, discursos, pesquisa, romances. Nos últimos dez anos tenho priorizado a poesia de cordel, principalmente o cordel na internet:
www.gustavodourado.com.br/cordel.htm
Faço também um trabalho de divulgação de minhas obras em:
www.gustavodourado.com.br
www.dzai.com.br/gustavodourado/blog/gustavodourado
http://cordel.zip.net
Sou colunista e colaborador em alguns portais, sites e blogs da internet.
Karina - Por que o interesse no cordel?
GD - Por tudo o que ele representa de autêntico e telúrico da nossa cultura popular. Está em minhas raízes de poeta popular baiano nordestino brasiliense. Pelas minhas raízes e formação desde criança e por valorizar a arte e a cultura popular brasileira...
Karina - Quando e como você conheceu a ufologia?
GD - Desde criança, na Bahia, no início dos anos 70.
Tive a influência de um parente que pesquisava o tema.
A presença dos ovnis na Bíblia sempre me impressionou.
Principalmente no livro de Ezequiel e no Apocalipse.
Karina - Desde quando escreve sobre a ufologia?
GD - A ufologia, os mistérios, a magia, o desconhecido sempre estiveram presentes em meus anseios literárias, sem esquecer da realidade cotidiana.
Digamos que escreve sobre o tema desde os 15 anos.
Karina - Tem obras publicadas sobre o tema?
GD - Sim.
Karina - Quais?
GD - Cordel da Ufologia:
www.viafanzine.jor.br/cordel.htm
www.gustavodourado.com/cordel/Grande%20Cordel%20da%20Ufologia%20Brasileira.htm
Cordel da Parapsicologia:
www.gustavodourado.com/cordel/Cordel%20da%20Parapsicologia.htm
Karina - Por que ele parente te apresentou a ufologia?
GD - Creio que pela minha curiosidade e
interesse por temas esotéricos.
E era recorrente o meu interesse por assuntos de
mistérios, enigmas.
Àquela época lá pelo Sertão já se falava em
"aparelhos" voadores, os sempre comentados, ovnis, ufos, os
famosos discos voadores. Só que lá tinha um tom mais
místico e até alguns aspectos bíblicos,apocalípticos.
Karina - Por que você escreve sobre ufologia?
GD - É um tema que aguça a minha curiosidade desde criança.
Não creio que estejamos sós no Multiverso. Muitos
segredos precisam ser revelados. Não dá
mais para esconder que temos irmãos nos cosmos
infinitos. Talvez estejam mais próximos de nós
do que se imagina. Há uma cortina de fumaça
proposital sobre o tema para esconder uma outra
realidade.
Karina - o que você acha do lado místico de Brasilia?
GD - É um lado interessante que poucos conhecem.
Brasília é a aludida cidade da Nova Era, na
visão de alguns ocultistas e iniciados. A
Capital do Terceiro Milênio como se apregoou depois de sua
fundação. É uma maneira de ver Brasília
além da corrupção e maracutaias da maioria de
nossos pobres políticos, com as devidas e raras
exceções. Gostaria muito de acreditar que Brasília
venha a fazer parte de um plano
maior de evolução para uma humanidade
mais justa, mais fraterna e mais humana.
Muitas mudanças deverão ocorrer com as novas
invenções, tecnologias alternativas, ecologia
sustentável, preservação do meio ambiente. O lado
místico alimenta o sonho, o devaneio, a crença em
outras realidades, em outras dimensões.
Karina - O que você sabe sobre isso?
GD - Sei que Brasília, "A Capital da Esperança" alimenta
muitos sonhos e cosmovisões. Dom Bosco, Tia Neiva, General
Uchoa, Yokanan, Iara Kern, vanderlei Lopes e tantos outros viam em
Brasília esse lado mágico, transcendental. Pode ser que
realmente exista. É tudo uma questão de percepção
e captação do inexplicado. Brasília é uma
cidade piramidal incrustada no Planalto
Central. É uma cidade inter.planetária, cósmica,
estelar. Um dia os problemas serão resolvidos e
Brasília revelar-se-á uma nave-mãe a voar pelo
Espaço-Tempo de dimensões ainda desconhecidas. Sonhemos.
pois...
Karina - O que é o grupo da luz?
GD - São os seres que buscam a paz, a harmonia, o
equilíbrio, um mundo melhor, com mais
distribuição de renda, educação, cultura,
sustentabilidade da vida, equilíbrio ecológico, justiça,
amor, saúde, alimentação de qualidade para todos.
Um mundo que evolua para a luz, sem
guerras e violência. Para isso acontecer é
preciso uma grande mudança de mentalidade e de
costumes. Não dá para continuar com tanto medo,
fome, miséria. É preciso acabar com o consumismo
desenfreado, com as mentiras vendidas como verdades. É
preciso dar um basta ao egoísmo e à falsidade.
Só se terá a luz espiritual verdadeira quando
abrirmos mãos do materialismo mercantilista que
escraviza o ser e que poderá levar a
humanidade ao caos. É hora de mudar...Urge...
Karina - Por que é importante para você a ufologia?
GD - A Ufologia no futuro será uma ciência atrelada à
Física, à Química, à Biologia e principalmente à
Astronomia. A Ufologia abrirá o caminho para o
conhecimento do homem cósmico e à nossa
integração com civilizações avançadas, galápticas,
interplanetárias. É tudo uma questão de tempo e de
avanço da ciência e da tecnologia. A
humanidade precisa evoluir espiritualmente
para poder entender o que vem por aí.Tudo será
revelado.
Karina - O que ela significa para você?
GD - Significa um ponto de apoio para entender
os mistérios do universo. Está relacionada a
Cosmobiolgia, Exobiologia, Vimanosofia, Astrologia, Cabala,
Parapsicologia, Holismo, Alquimia, Espiritualidade, Telepatia, Telestese, Telecinese, Futurologia e outras linguagens alternativas.
A Ufologia é uma síntese de várias linguagens para se compreender o
misterioso desconhecido e o futuro de um novo homem
espacial que surge...
Karina - Além dos cordeis, quais outros tipos de literatura você produz?
GD- Atualmente, o cordel é a minha linha de divulgação mais utilizada.
Produzo vários estilos literários com destaque para a poesia.
Faço da poesia experimental ao haicai, e invento outros estilos.
Já escrevi romances, contos, crônicas, artigos e ensaios. Vou retomar essa pesquisa e revisar alguns escritos. Outros serão retomados.
Karina - Por que a mistura do cordel e da ufologia?
GD - No caso específico do Cordel da Ufologia fiz um apanhado com os principais nomes em atuação no Brasil e alguns no exterior. Tive a consultoria de dois pesquisadores e experts na área, Mário Rangel(SP) e Pepe Chaves(MG). além é claro de meus próprios estudos e pesquisas em livros, revistas, jornais, sites, portais, boletins.
Faço essa mistura das linguagens pois faz parte de mim. Sempre gostei de misturar as coisas. Geralmente tem dado certo.
Karina - Você vê a Fé na ufologia?
GD - Ufologia na Fé:
A fé na ufologia...
Mitos,deuses,entidades:
Sonhos e cosmologia...
Seres...Discos Voadores:
É real a fantasia...
Karina - O que é fé para você?
GD - Fé é crer no impossível:
No sonho acreditar...
Saber que Deus nos habita:
Que estamos soltos no ar...
É buscar o infinitom:
Sempre se iluminar...
Karina - Por que escrever cordéis?
GD - Faz parte de minha essência poética, sertânica, cósmica, universal.
Vem de minhas raízes imemoriais, do limiar da alma.
Escrevo para expressar e contrapor o meu sentimento a um mundo que só visa o consumo, o lucro e o egoísmo. Gosto de combater e tentar melhorar essa contradições humanas. Somos todos iguais. Ninguém é melhor do que o outro pelo que tem ou pelo que sabe. É tudo uma grande ilusão.
O homem nasceu para voar e ser estrela do Cosmos. Precisamos transcender as mediocridades que nos são impostas pelo mercado segregador e alienante.
Precisamos navegar em outras realidades e lembrar que o sonho é eterno.

 

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