Busca
Home
ENTREVISTAS



Entrevista a Jornalista Giselle Lima (10/11/2003)

Giselle - Quantos escritores existem no DF?
GD - Autores com livros publicados já ultrapassam a casa de 2 mil ou mais, de 1957 a 2003. Em todas as áreas da literatura, da ficção, do ensaio, da pesquisa, da política e da poesia etc
Só a Thesaurus já publicou mais de mil autores em todos os níveis e estilos, segundo o seu propietário.
Na órbita do Sindescritores www.sindescritores.com.br, temos atualmente mais de 700 escritores filiados com livros publicados(1979/2003), nos diversos estilos e linguagens.
Quando fui Assessor de Literatura do GDF, na Fundação Cultural/Secretaria de Cultura, no Governo Cristovam Buarque organizei mais de 500 lançamentos de livros no Teatro Nacional, na 508 sul, em bibliotecas, livrarias, espaços culturais, cafés, restaurantes e até na Rodoviária, em shoppings, nas cidades-satélites, nos mais diversos lugares. Uma boa fonte de consulta é o Dicionário de Escritores Brasilienses , de Napoleão Valadadares, os livros do escritor e jornalista Joanyr de Oliveira, A Enciclopédia da Literatura Brasileira, da Equipe de Afrânio Coutinho(Im memorian).Livros de Anderson Braga Horta e Menezes y Moraes.
As diversas coletâneas e antologias literárias.
Seria necessário uma pesquisa mais científica e mais detalhada, para se ter um número mais confiável e próximo da realidade.
Giselle - Quais os principais prêmios dos escritores daqui?
GD - Os Escritores daqui, já conquistaram quase todos os principais prêmios literários do Brasil, alguns até no exterior. Em quase todos os certames e concursos, geralmente se identifica um escritor radicado no Distrito Federal.
Dentre os principais prêmios que são badalados pela mídia, destacamos: Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, conquistado por alguns autores locais: Anderson Braga Horta, Francisco Alvim, Cristovam Buarque, Domingos Carvalho da Silva.Mais de 15 foram premiados pela Academia Brasileira de Letras: Allan Viggiano, Cassiano Nunes, Antônio Carlos Osório, Luiz Adolfo Pinheiro, Luiz Manzolillo, entre outros.
Prêmios Nestlé: Stella Maris Rezende, Jorge Sá Earp, Lourenço Cazarré Tentei divulgar uma pesquisa que fiz na Secretaria de Cultura, de 1995 a 1998 sobre os escritores de Brasília e os prêmios conquistados por esses autores. Ninguém divulgou. Todos os relises foram para a lata de lixo. Parece um complô. Quem sabe uma conspiração...rssss.
Giselle - É verdade que quando um escritor tenta publicar um livro em outro estado geralmente ele consegue?
GD - A maioria consegue um não. Alguns felizardos conseguem. E$critores poderosos como José Sarney, Marcos Vilaça, ou outro Senador, Deputado ou Ministro, que às vezes se fazem de escribas. Ou algum escritor que tenha influência ou amizade com alguns figurões do poder ou da mídia. O caminho fica bem mais fácil.
Não só conseguem publicar como têm fácil acesso à Academia Bra$ileira de Letra$ e outras academias de plantão. Bastam querer.Com dinheiro quase tudo acontece. Até um poste pode se tornar um nobre acadêmico, se tiver o diploma de senador, deputado ou ministro, tudo fica mais fácil... Para ess a gente, o que vale é o poder, o jogo de influências e a força do dinheiro. Aliás comenta-se à boca pequena, nos corredores literários que muitos nem são escritores. Só assinam o que alguns competentes "aspones" e consultores, escrevem. Com dinheiro quase tudo acontece.Compra-se elogios e espaços. Vivemos num mundo de consumo e capitalista torpe e decadente. Vale-se pelo que se tem, não pelo o que se é. Quem tem o poder dita as normas em todos os setores. Autores medíocres são bajulados por alguns "jornali$tas", midiotas e comunicólogos de carteirinhas, que fazem "reportagens" teleguiadas pelos diretores de redação ou pelo Presidente do meio de comunicação. Os retornos publicitários são muitos bons e rentosos, além de suculentos "jabaculês", viagens e etcs. Os autores brasileinses em sua maioria não tem dinheiro para publicidade e não tem o suporte de uma grande editora e de assessorias de imprensa e agentes literários. Sabe-se de casos de jornalistas que esperaram de 1 a 2 horas para falar com um desses e$critores poderosos. É o jogo do poder...é o tipo de e$critor que eles falam bem e bajulam para ficarem bem com os chefes e não perderem os seus empregos e posições de comando, principalmente nos ditos suplementos e editorias de cultura. Ganham viagens para jornadas, feiras e festivais e gerlamente fala-se muito de quem paga. É o jornalismo e crítica da adulação. Infla-se os egos. É tudo uma grande comídia. Uma tragicomédia rodrigueana. Alguns falam mal dos amigos para ficarem bem aos olhos de editores obscuros, bisonhos e medíocres. Outros fazem o papel de amigos da onça e traem os seus companheiros de ofício para receberem algumas linhas nos pobres cadernos e panfletos do pior tipo de jornalismo marrom e ultrapassado.. Temos jornalistas sérios , é claro, a esses eu tenho o maior respeito. Pena que são poucos e quase sempre são alijados das panelinhas dos cadernos culturais e das editorias culturais e de opinião, que são dominados por pretensos "illuminattis" da Arte e da Cultura. O que é lamentável é a postura de alguns "jornazistas" deformados, que odeiam os Poetas autênticos e os verdadeiros artistas. Eles inflam os egos dos barnabés da poesia e dos critiqueiros de plantão. Sabe-se de casos de alguns desses "jornali$tas" que pensam que são escritores, que quebraram a cara ao enviar os seus pobres e opacos originais para grandes editoras( como a Companhia das Letras) Bem feito. Comenta-se que um desses é inimigo ferrenho e contumaz dos escritores de Brasília. Tenho compaixão dessas almas pequenas, mesquinhas e despreparadas. Um deles chegou a me dizer que quando eu publicasse por uma grande editora do eixo Rio - São Paulo seria muito bem recebido em seu diário. Imagine só que tamanha desfaçatez....veja o tipo de gente que comanda o jornalismo cultural em Brasília!...hienas e chacais disfarçados de agentes d a cultura e das artes... São mentirosos e preconceituosos que utilizam o seu poder para exercer a discriminação e cassar pensadores e toda uma categoria, com canalhices e deturpações torpes.Será que a mentira continuará a dominar tudo? Até quando? Uma verdadeira fraude nos bastidores midiáticos...Que Machado de Assis e Guimarães Rosa tenha pena dessas almas torpes e mesquinhas.
Giselle - Você acha que os escritores brasilienses são discriminados?
GD - E como ! Todo mundo comenta sobre isso nos outros estados e cidades. A grande maioria, sim. E como são discriminados. Vivemos um apartheid cultural, imposto pelas editoras, pela mídia e pelas livrarias. Tancredo Neves sempre dizia que Brasília era uma cidade cassada. Alguns "escrevinhadores" e critiqueiros, lite-Ratos sem ética e de má formação moral se vendem por qualquer preço e criticam e falam mal dos colegas, para terem o seu espaço em cadernos pusilânimes e obscuros. Temos "Judas" e traidores em todas as profissões, que se vendem por um punhado de dólares ou de reais.. São autores pernósticos que vendem até a mãe no afã de aparecerem a qu alquer custo. Eu não coaduno com esse tipo de postura. Prefiro ficar longe dessas figuras mesquinhas, que geralmente são subliteratos, que precisam a todo custo de espaço na mídia para terem seus 5 minutos de fama e depois vão para a lama e para a lata de lixo d a História..
São autores de pé de barro, que logo na primeira ventania espatifam-se e chafurdam-se no lamaçal da midiocridade..
Giselle - Quais os projetos do Sindicato ou das Academias de Letras locais para a comunidade?
GD - Só posso responder pelo Sindescritores. Realizamos alguns projetos: Lançamentos de livros em lugares diversos; Saraus e recitais poéticos Palestras em escolas, bibliotecas e faculdades O Informativo Escriba O Escriba Virtual na Internet Apoio ao Portal Usina de Letras( de 1999 a 2003)
Três sites literários na Internet e divulgação em grupos da Web..
Estante do Escritor Brasiliense
Café Literário
Noite de Poesia e recitais poéticos em bares, cafés, restaurantes, residências e espaços culturais.
Encontro com a palavra
Fórum Literário
Apoio a edições pelo FAC
Participação em eventos culturais
Participação na seleção de concursos literários e de redação
Apoio e orientação dos autores em relação aos Direitos Autorais.
Participação em Feiras e Bienais.
Palestras e encontros em locais diversos
Outras atividades
Obs: tudo feito com recursos próprios e com apoio dos filiados.
Giselle - Como os escritores de Brasília buscam apoio e divulgam o trabalho?
GD – A nossa divulgação hoje é basicamente pela Internet e com o apoio dos próprios autores. Nossos autores não tem espaço. Não saem nem nos roteiros.. É raro um autor brasiliense na mídia.( a não ser os mesmos, os amigos dos editores)
A não ser aqueles de sempre. Os oficiais, da cozinha das redações. Esses sempre estão falando mal dos colegas e da literatura brasiliense. Não se assumem como escritores de Brasília. Deveriam ir morar em outras cercanias.
Chega a ser vergonhoso o grau de compadrismo e camaradagem entre certos escritores, repórteres e editores. Seria cômico, se não fosse trágico. Ninguém suporta mais esse tipo de jornalismo. "medíocre e bi$onho", imposto aos brasilienses por meia dúzia de "jornalistas roqueiros". Totalmente aéticos, provincianos e caquéticos Eles não enganam a mais ninguém. Todos já perceberam a sacanagem deliberada. A Santa Inquisição já deveria ter acabado a muito tempo. Essas figuras medievais, são fantasmas em plena idade mídia.
Basta!
É preciso que se mostre todas as opiniões, todas as faces. Não ao jornalismo fundamentalista e sectário. Será que é só o rock que é bom? será? Qual o interesse deles em ocultar os escritores de Brasília?
É o mesmo interesse daqueles que sempre combateram Brasília. Eles não tiram a cabeça da praia. Viva o Grande Sertão:Veredas das Águas Emendadas e os Sertões do Planalto Central. Cria-se aqui o Movimento dos Sem-Divulgação, dos Escritores Excluídos.
Giselle - Quais os tipos de trabalhos mais publicados? (livros de ficção, infantil, poesia...)
GD – Os mais publicados são os livros infantis, infanto-juvenis, didáticos e de poesia. Publica-se também muitos livros de ensaio, principalmente na UnB e nas faculdades.
Giselle - Você acredita que todos os escritores de Brasília são bons?
GD – Claro que não. Temos alguns bons escritores e também maus escritores. Como em todas as profissões. Temos bons e maus jornalistas, médicos, professores, advogados. Agora, quem deve julgar o escritor, é o publico - leitor. Não cabe a mim julgar quem são os bons e os maus. Tudo é relativo. Depende da ótica de quem julga de quem lê. Depende do prisma do observador.
Giselle - Há quanto tempo foi criado o Sindicato? Por quê?
GD – Para defender os escritores da censura e esclarecê-los sobre os seus direitos e sobre direitos autorais. Para combater as discriminações de todos os tipos, pricipalmente os literários e econômicos..
O Sindicato dos Escritores surgiu de um grupo de combativos escritores e jornalistas, a partir da Associação Profissional de Escritores do Distrito Federal , em 1977(tendo a frente AllanViggiano e mais 47 autores). Destacamos entre esses líderes, Pompeu de Souza, que foi um dos fundadores e presidente do Sindescritores. O país vivia uma época de arbítrio de de ditadura e os escritores lutaram com unhas e dentes contra a censura ao pensamento e aos meios de comunicação e havia a necessidade de se organizarem e lutarem por liberdades democráticas, conquistadas a partir da Anistia e das Eleições Diretas. Os escritores sempre estiveram presentes nas principais lutas pela liberdade no Brasil.
Giselle - Que escritores brasilienses têm trabalhos divulgados no exterior e quantos são estudados também?
GD – O nosso site foi selecionado e destacado pela Unesco como uma das boas referências em Literatura, é tanto que consta do Diretório. Temos alguns autores premiados no exterior e com trabalhos em universidades e publicações estrangeiras. Muitos tem publicado na Internet, em coletâneas, grupos e antologias. Só para citar alguns nomes, rapidamente: Cassiano Nunes, Anderson Braga Horta, Ronaldo Fernandes, Joanyr de Oliveira, GD, Maria Félix, Olívia Rautter, Josélia Costandrade, José de Santiago Naud, Cristovam Buarque, Antônio Carlos Osório, Menezes y Morais, Oswaldino Marques, José Maria Leitão, Lourenço Cazarré, Guido Heleno, Stella Maris, Alan Viggiano, José Sarney, Marcos Vilaça, entre muitos outros. Ronaldo Fernandes e Otávio Afonso ganharam o Prêmio Casa das Américas, em Cuba.
Giselle - O Sindicato tentou aprovar na Câmara uma lei que obriga o sistema de ensino adotar livros dos escritores brasilienses. Por que não conseguiu? Que deputado apoiou o Sindicato?
GD – O Sindicato nunca obrigou ninguém a nada. Todos apoiaram o projeto, por livre e espontânea vontade.. Foram os deputados que sabiamente aprovaram um dispositivo no início da Câmara Legislativa(1991/1992). Artigo 235 Parágrafo 2. O projeto foi apresentado pela então deputada Rose Miranda e aprovado por unanimidade da casa. Falta a regulamentação pelo poder executivo, em ato do governador. As literaturas locais são estudadas em vários estados e lá as pessoas têm orgulho de seus escritores. Creio que quando tivermos jornalistas brasilienses mais autênticos e menos preconceituosos, haverá uma valorização maior dos bons escritores do Distrito Federal. Infelizmente, a grande maioria dos jornalistas culturais são despreparados e provincianos. Com as devidas exceções. Muitos deles são ligados à Indústria Cultural do eixo Rio - São Paulo e subservientes à subcultura do Rock , dos enlatados, do besteirol , da moda e da cultura de massa de baixa qualidade. Não temos cadernos de cultura de bom nível e só se reproduz o que é divulgado pela Indústria do Livro, da TV e dos grandes jornais. O que é uma pena. Na imprensa de Brasília, ainda não se realiza um jornalismo sério e investigativo, no que se refere ao meio cultural local. Cito um caso exemplar. Renato Russo e o Legião Urbana só conseguiram melhores espaços na mídia local, quando apareceram na Folha de São Paulo, nos grandes jornais de fora e na Rede Globo. Aí as portas se escancararam em Brasília.É tanto que ele no auge do sucesso fez severas críticas à postura de determinadas pessoas e figurinhas da mídia local da época..
Giselle - Quais as grandes editoras em que escritores brasilienses conseguiram publicar livros?
GD – Que eu saiba muito poucas. Casos muito raros. Brasília não possui grandes editoras. Já vi livros de alguns escritores radicados aqui, na Record, na Ática, na Geração Editorial, na Editora da UnB, entre outras e por aí vai. Brasília precisa urgente de boas editoras, mesmo que sejam pequenas, e também de distribuidoras eficientes.As pretensas editoras são meras gráficas que imprimem o livro... Não distribuem praticamente nada vezes nada. Por aqui se tem excelentes gráficas impressoras. As editoras, se existirem eu as desconheço... Gostaria de ver algum contato editorial assinado por algum desses editores...será que eles existem?
Giselle - Você acha que a literatura brasiliense tem qualidade?
GD – Em parte, sim. Temos excelentes autores. Respiramos o mesmo ar do Rio , de São Paulo, da Bahia, de Minas, do Rio Grande do Sul. O que falta em Brasília é um mercado editorial sério, marketing editorial, livrarias que divulguem os autores locais, boas distribuidoras e editoras de verdade. Temos centenas de gráficas, que "graficam" os autores e não lhes dão o mínimo suporte e divulgação...É preciso fomentar a literatura por meio de concursos, prêmios, bolsas literárias, palestras, debates, encontros. Temos 256 escritores premiados e bons autores ainda inéditos ou com publicações pessoais. Urge divulgação de qualidade.
Giselle - Há favorecimento para alguns escritores?
GD – Creio que sim. Principalmente nesses jornais bizarros que se locupletam de publicidade estatal. Todos vêem isso. Os amigos dos editores sempre têm as suas páginas, colunas e bons espaços para divulgação. Temos casos de alguns que se derem um "pum" viram notícia. Algumas figuras folclóricas. Ícones da subserviência. Muitos subliteratos e eivados de literatice.. Como são amigos dos editores, todos falam bem. Ai de quem falar mal. Nos últimos anos, de 1995 até os dias de hoje, só aparecem os escritores bem comportados. Quem tem uma postura crítica, entra para o Índex e torna-se maldito, como é o meu caso. Não consegue espaço aquele autor que é mais combativo ou crítico em relação à mídia. Prefiro não ser divulgado a trair os meus princípios e a minha ética. Não vou fazer conluios e cabalar espaço para satisfazer egos doentios. Infelizmente, alguns se submetem ao ridículo para se manterm no noticiário e serem elogiados por jornalistas que nada entendem de literatura. Prefiro o anonimato, do que me submeter à mentira e à bajulção. Não faz parte da minha personalidade. Prefiro ser o que sou. Estou satisfeito com a minha consciência e sou um eterno insatisfeito contra as pilantropias lítero-jornalísticas que rolam por aí por baixo dos panos...
Giselle - Escritor brasiliense é apenas o nascido no DF?
GD – Não. Pela própria característica da cidade, de apenas 43 anos, seria impossível uma geração só de escritores brasilienses natos. A grande maioria ainda provém de outros estados. Muitos são pioneiros. Creio muito no futuro da Literatura Brasileinse. Será cada vez melhor, se formarmos bemr os nossos jovens. Em vez de só games e guitarras,... livros... livros...livros... mesmo que sejam virtu@is. Educação e cultura de qualidade é o melhor remédio contra a ignorância.
Giselle - O que você acha que deve melhorar para melhor divulgação do trabalho dos nossos escritores?
GD – Tudo deve melhorar. Mais bibliotecas públicas. Criação do Instituto do Livro do DF. Cooperativas editoriais Jornais independentes, blogs, zines. Revistas e suplementos literários de bom nível. Aperfeiçoamento da Bolsa de Produção Literária, que foi uma luta do Sindescritores e também minha, enquanto Assessor de Literatura. Melhor formação dos jornalistas que lidam com a cultura. Que leiam mais e que evitem críticas antes de conhecerem o trabalho de alguém. Evitem o disse-me-disse e o preconceito, o nhémnhémnhém que leva(m) à discriminação, ao detrimento e à ocultação de bons autores. Parem de cometer injustiças e mentiras conta os autores daqui. Não compreendo tanto ódio. Deveria ser o contrário. O que está por trás das atitudes desses profissionais? o que realmente acontece nos bastidores das redações e editoras? Os autores devem melhorar sempre.Leitura é fundamental. Muita informação e muita transpiração literária são essenciais. A mídia deve ser mais regional (sem deixar de ser universal), aberta, democrática e qualitativa.
É preciso que se estabeleça boas editoras, livrarias e distribuidoras no DF. Temos aqui um excelente índice de leitura e alto poder aquisitivo. Deve-se retomar os suplementos literários, democratizar os jornais, as rádios e tvs. Menos indução ao crime e à midiocridade e mais incentivo à leitura, inclusive com suporte ao estudo e leitura dos clássicos de todos os tempos e dos livros do folclore e do imaginário popular. Torna-se necessário que surjam jornalistas, pesquisadores e investigadores de bom nível, como você e outros que com certeza aguardam uma oportunidade para demonstrar as suas habilidades e talentos.
Viva Brasília e a Litertura Brasileira...

 

voltar