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ENTREVISTAS



PAX Poesia encantada - Esther Torinho - entrevista a Gustavo Dourado

Data: 7 de Maio de 2003


Gustavo = Quem é Esther no real?
Esther Torinho: A mesma pessoa que no virtual: como já disse, com poucas qualidades e muitos defeitos, mas com uma imensa disposição e alegria de viver.
Gustavo = Relate quais os rituais que você desenvolve para escrever.
Esther Torinho: Não tenho ritual. Escrevo quando me dá na telha e o telhado anda sempre cheio de coisas que nem sempre tenho tempo de passar para o papel. Prefiro escrever no computador, mas quando a palavra me atormenta, escrevo até em pedaço de papel velho. Um dos poemas de que mais gosto - Eu faço versos - eu o escrevi na capa e contra capa do talão de cheques. Estava na rua e não tinha papel.
Gustavo = Quais as principais influências em seu trabalho literário?
Esther Torinho: Sinceramente não saberia dizer. Gosto de muitos autores, principalmente Quintana, Neruda, Bandeira, Cecília, mas influências diretas, não sei. Já me disseram que em alguns poemas lembro a Cecília, ai, ai, seria muito querer imitar a grande Cecília. Enfim, escrevo, como disse a Clarice "ao correr das palavras": às vezes uma simples frase ou uma palavra bastam para o pontapé inicial. E muitas vezes não sei exatamente onde vai dar.
Gustavo = Qual o futuro da literatura e da poesia em especial? Como você se relaciona com a mídia e a imprensa na divulgação de seu trabalho?
Esther Torinho: A mídia impressa? A televisão? Se ouvirem falar em mim, perguntarão: quem é essa ilustre desconhecida? Entretanto, a recíproca também é verdadeira. Ha ha ha. Também pergunto: Quem é essa mídia impressa que tantas vezes se vende, que faz o jogo do poder?
Quem é essa Televisão Brasileira, onde a bunda abunda?
Claro, há exceções.

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