Cruz
e Sousa no Cordel
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João
de Cruz e Sousa...
Lá em Floripa nasceu Lá no antigo Desterro Poeta se concebeu... Filho de negros escravos No sofrimento viveu... Poeta incomensurável Está pra lá de Baudelaire Poeta além do infinito À frente de Apollinaire... De repente num relâmpago... Poeta Negro além.maré. .. Ano 1862 A 24 de novembro Nasce o grande bardo Do planeta novo membro Cruz e Sousa transcendeu De janeiro a dezembro... Por sorte foi instruído Teve boa educação Amparado por fidalgos Que lhe deram instrução... Pra sobreviver num mundo De ódio e escravidão... Foi muito hostilizado Humilhado e combatido... Sempre de cabeça erguida Altaneiro e destemido... Homem sábio e criativo... Em um mundo de bandido... O nosso melhor Poeta, Sílvio Romero destacou... Um dos melhores do mundo: Roger Bastide falou... Cruz e Sousa do Infinito... A Poesia extrapolou... Desejo, dor e sonho... Um vate extraordinário... Um vulcão da Poesia Foi além do dicionário Um símbolo pra todos nós: Vate Multiatitudinário... Sincero e espontâneo Nobreza de sentimento Navegante das estrelas Foi um ás no pensamento... Que ilumina a Poesia Com a luz do encantamento... Poeta Negro messiânico De ressonância imortal Procurem em todo o Planeta Não se encontra outro igual Um gigante da Poesia: Um destaque mundial... Escreveu Últimos Sonetos Faróis, Broquéis...outros mais... Nasceu em Santa Catarina Morreu em Minas Gerais Hoje vive no infinito... Nas plagas universais... |