Cordel para Emanuel Medeiros Vieira


Emanuel Medeiros Vieira:
Nasceu em Santa Catarina...
31 de março de 1945:
Um novo autor se destina...
Professor e jornalista:
De escrita cristalina...

Estudou em Porto Alegre:
Nove anos no total...
Do Clássico à Universidade:
Formou-se o intelectual...
Fez o Curso de Direito:
Na Universidade Federal...

Atuante na Escola:
Movimento Estudantil...
Ativista sociocultural:
Um defensor do Brasil...
Um Emanuel sozinho:
Vale mais que outros mil...

Atuação em cineclube:
Na Política Cultural...
Opinião, Movimento:
Conselho Editorial:
Membro da SBPC:
Escritor Universal...

Recebeu boa influência:
Do universo letrado...
Camus, Kafka, Trevisan:
Shakespeare, Rosa, Machado...
Jorge Luís Borges do Aleph:
Deve ser salientado...

Ano 1979:
No Distrito Federal...
Analista Legislativo:
No Congresso Nacional...
Vários prêmios literários:
Em seu acervo cultural...

Emanuel é Deus conosco:
Escritor bem preparado...
Jornalista e professor:
E pensador destacado...
Crítico de Arte, Editor:
De pensamento rebuscado...

Dezenas de elogios:
Emanuel recebeu...
Carlos Drummond de Andrade:
Sobre EMV escreveu...
Scliar e Assis Brasil:
E Caio Fernando Abreu...

Metônia e Tremores:
Vivência porto-alegrense...
Love Story Paulistana:
Uma Tragédia Catarinense...
Emanuel é luminar:
Da arte brasiliense...

Trinta anos em Brasília:
Cineclubista, professor...
Crítico de cinema, jornalista:
Livreiro, mestre, editor...
Crítico literário, ativista:
É do público, servidor...

Romances e contos editados:
Lutou pela Anistia...
A Expiação de Jeruza:
Construção e fantasia...
Nova Klaxon e blogs:
Diversa antologia...

Os hippies envelhecidos:
Olhos Azuis e outros mais...
Prisão, clandestinidade:
Ditadura, muitos ais...
Conquista na trajetória:
Transformações sociais...

Tem 20 livros publicados:
Memórias de geração...
“Cerrado Desterro” ecoa:
Os gritos de uma Nação...
Lutou contra a Ditadura:
Fez sua revolução...

Em o jornal “Movimento”:
Conselheiro Editorial...
Correspondente do “Opinião”:
Vasta história em jornal...
Pelejou contra a Censura:
Deu seu grito social...

Teve a obra elogiada:
Por Scliar e Quintana...
Carpeaux, Coutinho, Olinto:
Com a luz leminskiana...
Antônio Cândido aprovou:
Deu um parecer bacana...

Recebeu correspondências:
Sobre a sua escritura:
Pólvora, Appel, Cazarré:
Salim Miguel fez leitura...
Assis Brasil, Naud e Crusius:
Apreciaram com ternura...

Foi lido por muita gente:
Vilaça, Horta, Ribeiro...
Por Ruy Espinheira Filho:
Que deu o toque certeiro...
Jorge de Sá, Nei Duclós:
E por Hohlfeldt, garimpeiro...

Convém ainda destacar:
O Rubem Mauro Machado...
Rodrigo de Haro, Pedro Port:
E os escritores do Cerrado...
Cassiano e Herculano:
Vieira bem recomendado...

Huffell, Hoffmann, Farias:
Sua obra analisaram...
Silveira de Souza e Cardozo:
A Emanuel perpetuaram...
Dionísio da Silva e outros:
Sua arte eternizaram...

“Cerrado Desterro” ecoa:
Depoimentos vitais...
Amigos de geração:
Travassos e outros mais...
Prisão, clandestinidade:
Em tempo de muitos ais...

Relata a sua prisão:
E o terror da ditadura...
A saída do Brasil:
A violência da tortura...
O pensamento amarrado:
Nas correntes da censura...

O combate à opressão:
O grito pela liberdade...
A conquista da Anistia:
Foi-se a obscuridade:
Foi um tempo sofredor:
Voou nas asas da saudade...

Emanuel Medeiros Vieira:
Muitas vezes premiado...
É nome reconhecido:
E escritor destacado...
É pensador de primeira:
Combativo e respeitado...

Carpeuax ressaltou a obra:
E também Salim Miguel...
Olinto e Deonísio da Silva:
Falaram de Emanuel...
Transmutador de linguagens:
Merecedor de um Nobel...