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AMARGEDOM

Minha, nossa homenagem a você!

Leon Frejda Szklarowsky.:

Não pense que eu esqueci o dia em que você veio ao mundo, para, no futuro, que nem você imaginava nem eu tampouco, encontrar-se na cidade do terceiro milênio, na terra do cerrado, do mel e do leite, construída por Juscelino, o profeta e estadista do século.
Não pense que eu esqueci que Brasília é jovem de quarenta anos e você também.
Não pense que eu esqueci que Brasília nasceu em 21 de abril e você em 18 de maio.
Não pense que eu esqueci que você descende dos bravos bandeirantes que desbravaram os sertões do Brasil, abrindo caminho para esta terra de riquezas mil.
Não pense que eu esqueci que você também descende do ramo baiano de Ibititá e que morou, na Bahia, durante 15 anos, vindo para cá há um quarto de século.
Não pense que eu esqueci que você também é Amargedom e não Armagedom bíblico, porque prefere amar e não armar, escrever a nada fazer, poetar e não matar.
Não pense que eu esqueci que você é um poeta lutador e um gigante na arte de escrever.
Não pense que eu esqueci que você já fez muito pela literatura e pela cultura de Brasília, com seu incessante ardor e sua alma de menino.
Não pense que eu esqueci que você também criou a tribuna livre do poeta e do escritor - a usinadeletras do ciberespaço.
Não pense que eu esqueci que você fez por Brasília o que poucos fizeram.
Não pense que eu esqueci que você é o nosso presidente, do Sindicato e da Academia de Letras e Música do Brasil.
Não pense eu que esqueci que você foi alfabetizado aos três anos, com leituras bíblicas, literatura oral e literatura de cordel, ouvindo estórias, causos, repentes e lendas sertanejas.
Não pense que eu esqueci que você vem sendo destacado pela crítica como um dos escritores baianos mais criativos e inovadores dos últimos tempos.
Não pense que eu esqueci que Brasília é o centro cultural e político do Brasil e está ultrapassando as mais otimistas expectativas , projetando a pujança de seus filhos, candangos, pioneiros, semipioneiros, e os para cá vieram mais recentemente.
Não pense que eu esqueci o espaço cultural criado pelo Açougue T-Bone, que, num encontro de escritores, homenageou o jovem poeta, Cassiano Nunes, comemorando o seu 80º juvenil aniversário.
Não pense que eu esqueci que o J. Herivelto é craque da TV, mas também domina, como só ele sabe, o violão, o canto e a canção.
Não pense que eu esquecei que a Siciliano também vai inaugurar o espaço cultural dos autores regionais, com presente de aniversário a mossa querida Brasília.
Não pense que eu esqueci que o CAFÉgrafia inaugura, bem hoje, no seu aniversário, o mais novo espaço cultural da cidade, com a estante, para divulgar os escritores e poetas desta juvenil e já talentosa cidade.
Não pense que eu esqueci que o DF LETRAS, da nossa Câmara Distrital, também aqui está presente com o nosso Turiba e tantos e tantos escribas, poetas e artistas, amigos queridos.
Não pense que eu esqueci de também homenagear a sua querida Maria Felix.
Não pense que eu esqueci que lhe devemos os parabéns e os votos de longa vida, muita alegria, muita vitória e muito trabalho.
Não pense que eu esqueci que lhe devemos cantar PARABÉNS A VOCÊ, nesta noite de luzes, alegria e gala.

BSB 18 DE MAIO DE 2000