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Cosmovisão no cinema
(Maria Félix Fontele / Gustavo Dourado)

A indústria do cinema, com Hollywood à frente, adentra cada vez mais, no limiar do milênio, no contexto do espiritualismo e da cosmovisão. Filmes que falam da espiritualidade, com a abertura de novos horizontes para a compreensão do fenômeno espiritual e de outras visões além da realidade têm levado multidões aos cinemas. Criações como Ghost, Armagedom, Ran, Guerra nas Estrelas e outros fizeram história. Essa onde culminou com o Sexto Sentido, dirigido por M Night Shyamalan, com Bruce Willis, Toni Collete, Olívia Williams e Trevor Morgan.
No final da década de 60, o cineasta Stanley Kubrick encantou o mundo com o impecável Uma Odisséia no Espaço – um misto de ciência com toques de reflexões a respeito da espiritualidade humana. Kubrick levou o espectador às fronteiras do desconhecido e fez com que o mesmo sentisse a necessidade de aproximação com o ultrafísico. O filme ganhou estatuetas pela fotografia, direção de arte e trilha sonora. Não chegou a ganhar o Oscar de melhor filme. Mas, sem dúvida, trata-se de uma obra prima que marcou toda uma época.
Que o Cinema produza cada vez mais filmes de rico conteúdo. O cinema tem a missão de enobrecer os sentimentos e alegrar a vida do homem. Contudo, por objetivos meramente comerciais, isso não é levado a sério. O que vemos são filmes altamente violentos, que semeiam o medo e o terror. Portanto, é imprescindível elevar o nível da arte para a expansão do conhecimento e da sabedoria.

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